sábado, 16 de março de 2013

Prisão de pastores da Igreja Maranata; verdade ou perseguição ?

O Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM/ES) vai abrir uma sindicância para apurar a conduta do médico e pastor da Igreja Maranata Amadeu Loureiro Lopes. Em depoimento à Polícia Federal, outro pastor da congregação disse ter recebido ameças de Amadeu enquanto se recuperava de uma cirurgia cardíaca, em um hospital da Grande Vitória.
Se a apuração do Conselho constatar infração, um procedimento ético profissional será aberto e poderá resultar em punições para Amadeu Lopes. Elas podem ir de simples advertência até a cassação do registro profissional.
Não houve denúncia formal ao CRM, mas a decisão de abrir a sindicância foi tomada a partir de informações publicados pela imprensa. O advogado de Amadeu Lopes preferiu comentar nada sobre as acusações contra o médico. Ele foi preso preventivamente na última terça-feira durante as invetigações sobre coação a testemunhas do processo que avalia possíveis desvios de dinheiro do dízimo dentro da Igreja Maranata.
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O pastor que disse ter recebido as ameaças de Amadeu falou à Polícia Federal, em janeiro deste ano. Em depoimento, afirmou que foi coagido a mudar a versão dada nas investigações sobre os desvios. Além de Amadeu, Elson Reis, presidente da igreja, também teria ido ao hospital forçar mudança no posicionamento da testemunha
Outro pastor da Maranata, o advogado Itamar Coelho, também foi preso na última terça sob acusação de ameaçar testemunhas. Procurada, a Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB/ES) informou que só iniciará apurações internas contra o advogado preso se ele for condenado judicialmente. Antes da conclusão dos processos, não tomará nenhuma medida contra Itamar. O médico e o pastor continuavam detidos nesta quinta-feira.
Matéria Maranata - Os detidos: Gedelti, Elson Carlos Itamar e Amadeu Loureiro
Em alguns casos, testemunhas eram levadas a cartórios para desdizer o que haviam dito. Segundo o promotor Paulo Panaro, em recente entrevista à CBN Vitória, há casos documentados de pessoas ligadas à igreja que davam as novas declarações ao oficial do cartório no lugar das vítimas, que apenas assinavam o documento. Essas manobras, segundo o promotor, eram orientadas por advogados.
O material apreendido nas residências e nos escritórios de líderes da Igreja Maranata e na Rádio Maanaim, na última terça-feira, começou a ser analisado nesta quinta-feira. O trabalho está sendo feito pelos promotores do Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), junto da Polícia Federal.

O promotor de Justiça Paulo Panaro não quis adiantar informações sobre o que foi encontrado. Os documentos foram apreendidos durante operação realizada pela Polícia Federal, que prendeu quatro pastores que lideravam a Maranata.
Todos eles são acusados de coagir testemunhas para garantir que mudassem depoimentos já prestados à Justiça e que prejudicam líderes da Maranata. Pelo menos 20 pessoas foram ameaçadas, entre elas um promotor e uma juíza.


Bendizei os que vos maldizem , e orai pelos que vós calunian.   LUCAS 6/28

3 comentários:

  1. O SENHOR E JUSTO,FIEL,E VERDADEIRO.E JUSTO ADVOGADO.
    LUTA AS NOSSAS BATALHAS E NAO DESANPARA OS QUE SAO
    FIEIS,E OS QUE O BUSCAM EM ESPIRITO E EM VERDADE....

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  2. tem muita verdade, mas a perseguição a esse povo existe. Sempre existiu. Uma Igreja que sempre demonstrou total seriedade, quando acontece uma coisa assim, certamente ganha proporções. Onde há homem, há erro, mas sem dúvida a Maranata e sua doutrina são uma benção.

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  3. Antonio Carlos
    O senhor é justo e verdadeiro, tudo que estar oculto será revelado,na minha opiniao os pastores
    da igreja Maranata sao culpados

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