segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PENITENCIARIA ESTADUAL DE FOZ DO IGUAÇU 1 PR. : 468 DETENTOS OREMOS POR ELES!!

Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu - PEF I

Avenida Mercúrio, 850 - Parque Residencial Três Fronteiras - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85859-675;
Fone: (45) 3520-1400 - Fax: (45) 3901-1065.
E-mail: pef@depen.pr.gov.br

Diretor: João Victor Toshiaki Ferreira Fujimoto
Vice-Diretor: Rubens Cabrera dos Santos

Projetos

Apresentação


A Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, inaugurada em 19 de julho de 2002, é uma Unidade Penal de segurança máxima, automatizada, construída nos padrões de estabelecimentos penais americanos e destinada à custodia de presos masculinos condenados ao regime fechado. Sua capacidade é para 468 presos, distribuídos em 124 celas de 7,41m² cada.

O terreno foi doado pela Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.

O custo total, incluindo projeto, obra e equipamentos, foi no valor de R$ 11.400.000,00, provenientes do tesouro do Estado.

As celas pré-moldadas, construídas com uma estrutura de concreto de alta resistência, extremamente seguras, não permitem a abertura de túneis, dificultando fugas.


Segurança

A Penitenciária possui painéis de controle de segurança dos mais modernos, onde todas as portas são automatizadas e é possível controlar a segurança até de fora do prédio de carceragem. Se o painel que fica dentro da Penitenciária for desligado numa rebelião, o externo é imediatamente acionado e é impossível que alguém fuja do local.

A segurança externa será efetuada pela Polícia Militar e a segurança interna pelos Agentes Penitenciários, contando com os seguintes recursos e equipamentos:

  • Portões automatizados;
  • Quadrante suspenso;
  • Monitoramento para câmeras de vídeo;
  • Sistema de alarme e som (sirenes eletrônicas);
  • Detector de metais (fixo e móvel);
  • Rádios transreceptores.


Estrutura Física


  • Área do terreno: 33.840m²
  • Área construída: 5.800m²
  • Capacidade de: 468 presos
  • Celas: 124

Diretor
Período
Alexandre Calixto da Silva
07/2002 a 17/10/08
Ivan Vidal Graczyk
17/10/08 a  24/09/10
Gustavo Almeida Prado
24/09/10 a 31/05/11
João Victor Toshiaki Ferreira Fujimoto
04/07/11 a 

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS..      Hebreus 13/1

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ENEM 2013 EM PRESÍDIOS E UNIDADES SOCIOEDUCATIVA , SERÁ NOS DIAS, 3 E 4 DE DEZEMBRO.

Os presídios do país têm prazo até o dia  25 de outubro, para firmar termo de compromisso pela internet com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 em suas unidades.
No momento da adesão, os estabelecimentos devem indicar um responsável pedagógico, a quem caberá providenciar a inscrição dos participantes. Este ano, as inscrições do Enem para privados de liberdade devem ser realizadas entre as 10 horas de 7 outubro e 23h59 de 5 de novembro.Da mesma forma que ocorre no exame nacional, a inscrição para o Enem nas unidades prisionais deve ser feita exclusivamente pela internet.
O responsável pedagógico indicará o número da unidade prisional ou socioeducativa e o cadastro de pessoa física (CPF) do participante. Ele também será o responsável pelo acesso aos resultados e por divulgar as informações do exame aos participantes.  Além disso, deve encaminhar a participação do candidato no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de acesso à educação superior.
Este ano, o Enem para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa será realizado em 3 e 4 de dezembro. No primeiro dia, serão aplicadas provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos. No segundo dia, as de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática, com duração de 5 horas e 30 minutos.
O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, ressalta a importância da realização do Enem nesses estabelecimentos. “O Enem possibilitará que os participantes concorram a vagas em instituições de educação superior ou obtenham a certificação do ensino médio”, disse.
2012
No ano passado, o Inep registrou 23.665 privados de liberdade inscritos no Enem. Os homens foram maioria (20.687 inscritos). O número de mulheres chegou a 2.978. Do total, 17.945 buscaram a certificação do ensino médio. Dos candidatos inscritos em 2012, 11.652 tinham de 21 a 30 anos de idade. Os maiores de 30 anos foram 9.435, enquanto 2.457 tinham entre 17 e 20 anos. Outros 121 tinham idade igual ou inferior a 16 anos.

ALEGREM-SE TEU PAI E A TUA MÃE , REGOZIJE-SE A QUE TE GEROU.
                    Provérbios 23/25



PENITENCIARIA INDUSTRIAL DE GUARAPUAVA. PRESIDIO "FÁBRICA".

Penitenciária Industrial de Guarapuava - Paraná



Vista da Unidade

Ficha Técnica:

Identificação:Penitenciária Industrial de Guarapuava
Localização:Guarapuava / PARANÁ
Projeto:César M. Ferrage – Readequação para Co-gestão Público Privado
Cliente:Governo do Estado do Paraná / PIRES Serviço de Segurança - 2004.
.Não fossem os rolos de arame farpado colocados no alto das grades e uma placa com o nome da instituição, poucos identificariam o complexo de prédios da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), no Paraná, como uma prisão.

        É esse presídio com jeito de fábrica que está sendo apontado pelo governo federal como modelo a ser seguido para substituir as penitenciárias brasileiras – algumas delas meros depósitos de detentos. Seu principal trunfo: a experiência pioneira e até agora bem-sucedida de administração por uma empresa privada.
        A pintura em tons amarelo e vermelho na fachada e a arquitetura da construção em nada lembram os muros altos que isolam outras cadeias. Tanto a terceirização quanto a ausência de paredões devem ser copiados pelo Ministério da Justiça nos cinco novos presídios previstos para serem construídos ainda este ano no país, um deles no Rio Grande do Sul, a um custo total de R$ 30 milhões.
        Distante cerca de 250 quilômetros de Curitiba, a PIG foi inaugurada em novembro de 1999. Lá, tudo é terceirizado. Quase todas as 140 pessoas que trabalham no local – incluindo todos os agentes penitenciários ou “de disciplina” – são funcionários da Humanitas, empresa que ganhou por licitação o direito de coordenar as atividades internas do presídio.
        Além do “cunho social”, como ressalta o gerente-administrativo, José Mário Valério, a empresa tem retorno financeiro. No Rio Grande do Sul, por exemplo, cada preso custa em média R$ 450. Na PIG, o governo do Paraná paga à Humanitas R$ 1,4 mil mensais por interno. É por onde lucra a empresa.
        Para a secretária nacional de Justiça, Elisabeth Süssekind, o custo mais alto compensa. Ela vê na possibilidade de demissão imediata de agentes corruptos ou incompetentes as principais vantagens da terceirização. Além de Guarapuava, existe apenas mais uma penitenciária administrada por empresa privada no país – em Juazeiro do Norte, no Ceará.
        Cabe ao governo do Paraná nomear o diretor, o vice-diretor e o chefe de segurança e a fiscalização do trabalho da Humanitas. À empresa, fica a responsabilidade pela seleção dos funcionários e o funcionamento da cadeia.
        O resultado é um modelo que vem chamando a atenção do país por índices significativos como a baixa reincidência – 6%, enquanto em outras penitenciárias brasileiras, o número gira em torno de 70%.
        A PIG conta com estrutura capaz de abrigar até 240 detentos (no momento, são 206). Não há distinção por tempo de pena a ser cumprido ou mesmo o delito cometido. O preso só é encaminhado para lá após passar por uma entrevista com psicólogos. Na conversa, são avaliados aspectos como o impacto para o condenado e para sua família de sua ida para a prisão e as chances que ele tem de se adequar à rotina da penitenciária.
        – Buscamos os detentos que tenham o perfil de quem queira se reabilitar. Fazemos 50% do trabalho, os outros 50% dependem dele – explica o vice-diretor da PIG, Arnoldo Paes.
        Para trabalhar em Guarapuava – onde o salário médio é de R$ 700 –, os agentes penitenciários passaram por um curso de preparação com ênfase na vigilância. Nenhum agente trabalha armado. Dinheiro, celulares e cigarros são proibidos. Nem os funcionários podem fumar livremente. Os agentes que quiserem têm de pedir permissão por escrito à diretoria e ir para uma sala externa.
        Não é só nisso que a disciplina é rígida. Em todas as celas existe uma espécie de quadro-negro, destinado para o preso desenhar ou colar fotos e cartazes. Caso ele suje qualquer área além do quadro, terá de limpar, sob pena de uma punição que, agravada, pode chegar até ao cancelamento da remissão da pena.
        As refeições servidas aos presos são as mesmas dos funcionários. O cardápio é elaborado por uma nutricionista e trocado a cada três meses. A cada 15 dias, uma relação de produtos que podem ser comprados no supermercado é repassada em todas as celas. Os presos fazem pedidos e recebem suas compras acompanhadas da nota do supermercado. Há duas urnas dispostas na penitenciária para receber denúncias relativas tanto aos presos quanto aos agentes e aos funcionários da cadeia. Mas, mais importante, há o respeito:
        – Aqui todo mundo é chamado de senhor. Não baixamos o nível – diz o gerente-geral da Humanitas, Victório Fávero.




Solário






LEMBRAI-VOS DOS PRESOS .....       Hebreus 13/3

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE CASCAVEL-PR. OREMOS PELOS 900 DETENTOS.

Penitenciária Estadual de Cascavel - PEC

Estabelecimento Penal de Regime Fechado - Custódia Masculina
BR 277 - KM 579 - Área Industrial
CEP 85818-560 - Cascavel Pr
Fone (45) 3218-0950

Diretor  Gilberto Pedro Rossin
Vice Diretor   Daniel Lima Pereira
Estrutura Física
Área Construida: 9.970 m²
Nº de vagas 928
Inauguração: 16/08/2007 
Diretores
Período
Antonio Amauri Ferreira de Lima
16/08/2007 a12/03/2009
Ari Batista da Silva
12/03/2009 a16/06/2010
Juarez Alves Pereira
16/06/2010 a 07/07/2010
Elio Vargas Rodrigues
07/07/2010 a 03/01/2011
Juarez Alves Pereira
14/01/2011 a 08/08/2011
Gilberto Pedro Rossin
08/08/2011 a

PORQUE O FILHO DO HOMEM VEIO SALVAR O QUE SE TINHA PERDIDO.
                           Mateus 18/11

RECUPERAÇÃO DE PRESIDIÁRIOS : PROJETO , "PINTANDO A LIBERDADE"

“Algumas pessoas não acreditam na recuperação de presos, acham que quem pratica um crime vai fazer isso sempre. Mas eu posso dizer que tem como uma pessoa se recuperar”, com estas palavras, Jair Souto de Sousa define sua história de vencedor. Preso durante anos na CPP - Casa de Prisão Provisória de Palmas, ele encontrou uma forma de mudar sua vida e hoje, trabalhando na área, ajuda internos de todo Estado a recomeçarem suas vidas.
Segundo Sousa, a situação de confinamento não é nada fácil e, muitas vezes, acaba levando o preso a uma situação pior do que quando entra. O agravamento se dá pelas condições de prisão, pelo abandono por parte dos familiares e pela forma como a sociedade enxerga os presos. “Tudo contribui para que não haja recomeço, mas a gente tem que acreditar que podemos mudar”, afirma o ex-dentento.
Durante o cumprimento da pena, Jair conheceu o projeto Pintando a Liberdade, desenvolvido pelos governos Federal e Estadual, que promove a ressocialização de internos por meio da fabricação de materiais esportivos. “Participei da segunda turma que foi formada em Palmas e aprendi com um profissional que veio de Curitiba, dai recebi um diploma e participei de um processo de seleção feito pelo Governo do Estado e passei para começar a dar aulas aqui. Depois disso, passei por uma seleção do Ministério dos Esportes e hoje sou funcionário federal, prestando serviços no Tocantins”, conta.
O trabalho com os detentos, segundo o instrutor, tem grandes desafios. “Há colegas que vão para as unidades do interior para tentar inserir os presos nos cursos e não dão conta. Daí vou e faço de tudo para convencê-los a participarem. Teve um em Paraíso do Tocantins que dizia que não dava conta, passei três meses insistindo, até desfazer e refazer bola na frente da sela dele eu fazia, até ele pegar jeito com a coisa e hoje não damos conta é de material para ele montar as bolas”, relata.
Segundo o instrutor, a sua grande realização nem foi mudar de vida, mas sim saber que ajuda outras pessoas a mudarem. “Quando a gente encontra alguém que faz o bem pela gente, temos que procurar fazer o bem aos outros também”, enfatizou.
Produção
Reiniciado em abril do ano passado, como parte do compromisso assumido pelo Governo Siqueira Campos, no sentido de cuidar e dar oportunidades às pessoas, o programa Pintando a Liberdade produz 5 mil bolas por mês e envolve detentos das unidades de Palmas, Paraíso, Colinas, Araguaína, Dianópolis e Lajeado.

....A PROCLAMAR LIBERDADE AOS CATIVOS , E A ABERTURA DE PRISÃO AOS PRESOS.
                                                       Isaias 61/1 b  

EMPRESAS : OS PROS E OS CONTRA , DE CONTRATAR PRESIDIÁRIOS.

No estado de SP, cerca de 600 empresas têm convênios com presídios.
Há desde produção de tapetes até fabricação de itens cirúrgicos.

Empresas paulistas que implantaram departamentos no interior de presídios afirmam que reduziram custos de produção e ampliaram a lucratividade. 
Foto: Divulgação
Departamento da Brasmed, fabricante de itens de medicina veterinária, dentro de presídio paulista (Foto: Divulgação)
Atualmente, 600 empresas no estado têm convênios com penitenciárias, de acordo com a Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel (Funap), órgao ligado à Secretaria de Administração Penitenciária que administra o trabalho dos detentos.

O estado de São Paulo concentra mais de 130 mil presos, quase um terço da população carcerária do país, segundo dados de 2007 do Ministério da Justiça.

A Lei de Execução Penal autoriza o trabalho de presos no país, mas não permite a contratação convencional, via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O trabalho tem finalidade "educativa e produtiva" e o salário deve ser maior do que 3/4 de salário mínimo.

A empresa paga um "ressarcimento ao estado" (cerca de 10% do valor do contrato) ao se instalar fisicamente dentro de um presídio. Em São Paulo, para firmar convênio, deve se comprometer a não demitir empregados.
Mas não há só vantagens: detento não pode fazer hora extra e as empresas devem se sujeitar às regras do presídio. Além disso, é obrigatório deslocar um funcionário para coordenar os trabalhos.

A microempresária Tiyoko Tomikawa, da Shokky Arte Têxtil, de São Paulo, que fabrica tapetes, era gerente em um presídio de uma grande empresa do mesmo ramo . Até que resolveu montar o próprio negócio, atuando exclusivamente dentro do presídio.

Atualmente a produção da empresa fica em uma penitenciária feminina [para segurança das próprias empresas, a Funap recomenda que não sejam reveladas as prisões onde atuam as empresas], na qual são fabricados tapetes, jogos americanos, mantas e tecidos para sacolas.

"Aqui as despesas diminuem. Em 2000, tentamos abrir uma tecelagem com imóvel alugado e contratando por CLT. Em um ano, fechamos."

Depois da experiência negativa, ela fechou contrato com a Funap. "Pagando despesas, pessoa para cuidar do espaço, gastamos uns R$ 5 mil", diz Tiyoko. Segundo ela, o valor é bem menor que a despesa anterior.

O diretor comercial da Brasmed, de Paulínia (SP), Leonardo Vieira, diz que a empresa, fabricante de itens de medicina veterinária, fechou uma fábrica para instalar três unidades produtivas dentro de presídios.

Financeiramente, o trabalho compensa, segundo o executivo. "Não sei se foi coincidência, mas a empresa cresceu bastante depois que passou a atuar com presídio. Com certeza, ajudou bastante."

Segundo ele, mesmo com a transferência da produção para o presídio, nenhum dos funcionários foi demitido. Eles passaram a trabalhar com treinamento e gerenciamento, explicou Vieira.

A empresa de decoração BackerBrasil, de Barueri (SP), só precisa de mão-de-obra em períodos próximos de datas comemorativas, como Natal ou Páscoa, e contratam presos para fabricar os itens de decoração. 
"Além dos benefícios financeiros para a empresa, os trabalhos são bem feitos. Tem só o trabalho de ir levar e buscar e ter alguém para treinar. É mais barato que contratar temporários e além disso eles [a direção do presídio] fazem a reposição se alguém sair", afirma a compradora Cida Giovani, responsável pelo contrato com a Funap.

Cida disse que há uma preocupação em relação ao funcionário que fica no presídio para coordenar os trabalhos. "Nunca tivemos problemas, mas preocupa sim."

Para Maria Solange Rosalem Senese, da Funap, que gerencia os contratos com as empresas, outra vantagem é a qualidade dos serviços.
"O interessante é que muitos dos trabalhos das empresas são terceirizados e às vezes eles terceirizam na informalidade. Com isso, perdem também na qualidade do trabalho. Se mandam para presídio, não está terceirizando e tem alguém da empresa gerenciando o processo."

Desvantagens
Há também desvantagens na contratação de presos por parte das empresas.

Segundo a Funap, o empresário tem que se submeter às normas do presídio. Por exemplo: só pode levar matéria-prima ou retirar produtos em horários estabelecidos previamente.
Maria Solange afirma que alguns tipos de empresa não se obtêm resultado trabalhando em presídios.
"Eu não tenho ilusão de que me procuram por responsabilidade social. Elas vêm buscando lucro. Quando percebem que demora para ter rentabilidade, muitas desistem."

Microempresária do ramo de tapetes, Tiyoko Tomikawa diz que a rotatividade também é prejudicial. "Você treina uma presa e, quando ela está prontinha, ganha liberdade. Daí tem de começar tudo de novo."
Salário do preso
Em São Paulo, o pagamento aos presos é padronizado: um salário mínimo. Um terço do salário dos que trabalham é dividido entre os detentos que cuidam da limpeza do presídio.
O restante é do trabalhador: 10% vai para uma poupança que só pode ser movimentada quando o preso for libertado. O restante, um familiar pode sacar ou encomendar produtos de higiene pessoal do detento.

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS.....      Hebreus 13/3

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

VOCÊ SABE REALMENTE O QUE É EMBARGO "INFRINGENTE"?

O artigo 530 da lei número 5.869 de 11 de janeiro de 1.9731 (atual Código de Processo Civil) aduz que:
Cquote1.svgCabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência.Cquote2.svg
— Artigo 530 do CPC
Na esfera penal, caberão embargos infringentes, conforme o artigo 609 do Código de Processo Penal, quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu . É, portanto, um recurso que somente pode ser impetrado pelo acusado. Frisa-se ainda que:
Cquote1.svgSe o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.Cquote2.svg
— Parágrafo único do artigo 609 do CPP
Não é contra qualquer acordão que cabem embargos infringentes, mas apenas contra aqueles proferidos no julgamento de apelação ou ação rescisória.

Prazo processual[editar]

O prazo para interpor e para contra-razoar os embargos infringentes na esfera cível é de 15 dias, conforme prescrito no artigo 508 do Código de Processo Civil vigente1 . Após esse prazo, o artigo 531 do CPC1 prevê a abertura de vista ao recorrido para contra-razões e, subsequentemente, o relator do acórdão embargado apreciará a admissibilidade do recurso. Finalmente:
Cquote1.svgAdmitidos os embargos, serão processados e julgados conforme dispuser o regimento do tribunal.Cquote2.svg
— Artigo 533 do CPC
Na esfera penal , conforme Parágrafo único do artigo 609 do Código de Processo Penal, os embargos infringentes poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão.

...E RESERVAR OS INJUSTOS PARA O DIA DO JUÍZO , PARA SEREM CASTIGADOS.    2 Pedro 2/9b

EX-PRESIDIÁRIO DE RONDÔNIA ,HOJE COMERCIANTE : "RECOMEÇAR E POSSÍVEL!!

Lorizete Fabiano Almeida cumpriu pena por tráfico de drogas durante 12 anos no Presídio Urso Branco, em Porto Velho. Nos últimos anos de prisão, Almeida começou a pensar no futuro e no que iria fazer quando estivesse em liberdade. Primeiro precisava trabalhar e juntar dinheiro. Dentro da prisão fez faxina e lavou roupas. Com os R$ 3,6 mil que conseguiu economizar, abriu uma pequena loja de presentes e variedades em Vilhena (RO). Atualmente, Almeida tem seis funcionários e já planeja abrir uma filial.
“Eu foquei no trabalho e todo o dinheiro que eu ia juntando eu guardava. Isso me manteve vivo e com esperanças”, conta o ex-presidiário.
Da cadeia, Almeida lembra a angústia de estar sempre entre a vida e a morte. “Sempre acreditei em céu e inferno, mas o inferno estava dentro do presídio, onde não existe paz. A todo o momento eu tinha que ficar alerta porque corria o risco de ser agredido e morto. Fui transferido de Vilhena para o presídio Urso Branco [em Porto Velho] bem na época daquelas rebeliões [2001 e 2002] onde eu vi homens sendo mortos e torturados”, relata.
Quando eu montei a loja, eu só queria mudar de vida não sabia que ia ser tão bom assim"
Lorizete Almeida, ex-presidiário
Ao deixar a cadeia, em 2010, Almeida pensou apenas em recomeçar. Com as economias, comprou algumas mercadorias e montou a ‘Fênix’ que, segundo ele, retrata o ressurgimento após as cinzas da prisão. “Quero uma nova vida, sem crimes, com muito trabalho e sem preconceito das pessoas”, diz.
O ex-presidiário, que trabalhava na informalidade, recorda o dia que recebeu na loja a visita de técnicos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Quando eles chegaram eu fiquei com medo. Pensei que eles iam querer fechar a loja, porque eu ainda não tinha regularizado a situação de alvará. Eles vieram me apresentar o MEI [Micro Empreendedor Individual]. No começo achei que aquilo não era verdade, pois era muito bom”, diz.
Passados dois anos, a loja de Almeida cresceu. Atualmente o microempreendedor emprega seis funcionários. “Quando eu montei a loja, eu só queria mudar de vida não sabia que ia ser tão bom assim, que ia conseguir ir tão longe quanto agora”, avalia Almeida.
AQUELE QUE FURTAVA , NÃO FURTE MAIS ; ANTES TRABALHE...
                                              Efésios 4/28

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DO PRESÍDIO A VIDA EMPRESARIAL DE SUCESSO!!

Preso por roubo de carro e uso de entorpecentes, Fernando Figueredo trabalhou durante dois anos dentro do presídio costurando bola para uma ONG – uma atividade profissional comum nas penitenciárias brasileiras. O salário mensal era de R$ 100.
Foi com essa remuneração que sustentou sua mulher e três filhos. Na tentativa de buscar uma renda maior, ele participou de todas as oficinas oferecidas na prisão. Apesar do conhecimento acumulado, Figueredo teve dificuldades para encontrar um espaço no mercado de trabalho. A solução foi partir para o próprio negócio, que se transformou anos depois em uma cooperativa de reciclagem em Brasília. Hoje Figueredo fatura cerca de R$ 1 milhão Figueiredo passou seis anos e seis meses preso e conta que se surpreendeu com a dificuldade para conseguir emprego após cumprir a pena, há sete anos. “Não imaginava que o preconceito era tão grande lá fora. Pedia a Deus todos os dias para mudar minha história e não voltar ao crime”, relata Figueredo.

Sem emprego, ele se juntou a dois colegas e montou uma pequena marcenaria para reciclar madeira velha e transformá-la em móveis. Também costurava bola para empresas. Eram esses os primeiros passos da cooperativa “Sonho de Liberdade”.
“Eu e alguns colegas já tínhamos discutido a possibilidade de abrir uma empresa caso o mercado fechasse as portas para a gente. Só tínhamos três caminhos: conseguir emprego, abrir uma empresa ou voltar ao crime. Ficamos com a segunda opção”, explica Para começar o negócio não foi necessário um grande aporte. Tudo foi tirado do lixo e comprado com a reserva financeira dos cooperativados da empresa. “A gente pegava a madeira na rua, transformava em móvel e vendia.”Hoje com 80 pessoas – a maioria delas ex-presidiários e detentos em regime semi-aberto –, a cooperativa produz móveis, fabrica bolas e tritura madeira para transformá-la em combustível. Na lista de clientes da empresa, está a multinacional Bunge e grandes empresas de tijolos, destaca Figueredo.
Com o crescimento do negócio, a cooperativa passou a receber aporte de grandes companhias interessadas na reabilitação de detentos e egressos, como o Banco do Brasil, que, no final de 2012, financiou a construção da fábrica a partir de um capital de R$ 70 mil.
“Não damos oportunidade para quem tem currículo bom e está com ficha-limpa. Oferecemos vagas para quem precisa mudar de vida como eu precisei. Não estamos investindo em banco, estamos investindo em vidas”, reforça Figueiredo.

SE CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS ELE É FIEL E JUSTO PARA NOS PERDOAR OS PECADOS E NOS PURIFICAR DE TODA A INJUSTIÇA..      1João 2/9

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

OREMOS PELOS 400 DETENTOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PONTA GROSSA( PR).


Rua Batuira S/N - Colônia Dona Luiza
Ponta Grossa - Paraná - 84043-190
Fone: (42) 3219-7400 Fax 3219-7418
E-mail: pepg@depen.pr.gov.br

Diretor: Luiz Francisco da Silveira
Vice-Diretor: Bruno Jose Propst

Apresentação

Inaugurada em 27 de maio de 2003, a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, foi construída nos moldes de uma prisão americana, destina-se a presos do sexo masculino que cumprem pena em regime fechado.

O custo total, incluindo projeto, obra e equipamentos, foi no valor de R$ 10.654.987,03, provenientes do tesouro do Estado.

As celas pré-moldadas, construídas com uma estrutura de concreto de alta resistência, extremamente seguras, não permitem a abertura de túneis, dificultando fugas.


Segurança

A Penitenciária possui painéis de controle de segurança dos mais modernos, onde todas as portas são automatizadas e é possível controlar a segurança até de fora do prédio de carceragem. Se o painel que fica dentro da Penitenciária for desligado numa rebelião, o externo é imediatamente acionado e é impossível que alguém fuja do local. A segurança externa é efetuada pela Polícia Militar e a segurança interna pelos Agentes Penitenciários, contando com os seguintes recursos e equipamentos:

  • Portões automatizados;
  • Quadrante suspenso;
  • Monitoramento para câmeras de vídeo;
  • Sistema de alarme e som (sirenes eletrônicas);
  • Detector de metais (fixo e móvel);
  • Rádios transreceptores.

Estrutura Física
  • Área do terreno: 49.3516,42m²;
  • Área construída: 7.188,96m²;
  • Capacidade de: 408 presos;
  • Celas: 108 com 7,41m² cada.


Diretores
Período
Dra. Juraci Freitas
27/05/2003 a 15/12/2010
Ideivalter Gomes de Carvalho
15/12/2010 a 03/01/2011
Luiz Francisco da Silveira
07/06/2011 a 

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS .....  Hebreus 13/3

sábado, 14 de setembro de 2013

PENITENCIARIA CENTRAL DE PORTO ALEGRE , O MAIOR PRESIDIO DE AMÉRICA LATINA , PODERÁ SER DESATIVADA.

O governo do Estado avalia duas possíveis soluções para amenizar a superlotação do Presídio Central, em Porto Alegre, considerado um dos piores do País: desativar a casa prisional ou construir uma nova unidade no mesmo terreno com capacidade para 800 presos. Um dos projetos deve ser colocado em prática até o final de 2014.

As propostas foram apresentadas nesta quarta-feira pelo secretário da Segurança Pública, Airton Michels, em entrevista coletiva sobre a gestão do sistema prisional no Rio Grande do Sul. Michels reforçou que, somente para reformar a parte elétrica do Presídio Central, o custo seria de aproximadamente R$ 8 milhões - praticamente inviável, segundo ele.

Caso a proposta de levantar uma nova penitenciária no mesmo terreno seja aceita, a casa teria capacidade para abrigar no máximo 1,8 mil apenados. O custo para a obra seria de cerca de R$ 32 milhões. Segundo estimativas da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a população carcerária do Presídio Central atualmente é de 4,3 mil, em um espaço onde cabem pouco mais 2 mil presos. 


No início de maio, Michels anunciou o repasse de R$ 169 milhões, entre 2011 e 2014, para a criação de 4 mil vagas no sistema prisional no Estado. Com os investimentos, serão construídos presídios novos em Canoas, Charqueadas, Guaíba, Montenegro e Venâncio Aires. A aquisição de até mil viaturas também foi assegurada pelo secretário. Na ocasião, Michels já havia sinalizado a possibilidade de desativação do Presídio Central.


12 mil apenados trabalham no Estado

Conforme o titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Gelson Treiesleben, dos 29 mil presos que existem em todo o Estado, cerca de 12 mil atualmente estão trabalhando dentro ou fora dos presídios. Segundo ele, há convênios firmados com entidades interessadas em empregar apenados interesados na reinserção social.


No Central, os apenados em reformas executadas no próprio presídio. Treiesleben informou que na Colônia Penal de Charqueadas, na região Carbonífera, atualmente 150 presos estão trabalhando, dos 200 que vivem lá. Michels acrescentou ao dizer que 20 detentos do Instituto Penal de Viamão (IPV) trabalharam na construção da Arena do Grêmio. 

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS....   Hebreus 13/3