sábado, 29 de setembro de 2012

Uruguai aprova projeto que descriminaliza o aborto

O projeto volta ao Senado, onde não deve ter problemas para sua aprovação final. Votação na Câmara dos Deputados uruguaia foi de 50 votos a favor contra 49


Câmara dos Deputados uruguaia
Se o projeto for ratificado, o Uruguai será o primeiro país da América do Sul a descriminalizar o aborto
Buenos Aires - Por 50 votos a favor e 49 contra, a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, na noite desta terça-feira, um projeto de lei que descriminaliza o aborto até a 12ª semana de gestação,14ª em caso de estupro e prazo indeterminado em caso de risco para a saúde da mãe. O texto aprovado muda a proposta que já havia sido aprovada pelo Senado, em dezembro. Agora, o projeto volta ao Senado, onde não deve ter problemas para sua aprovação final, já que o partido governista da Frente Ampla tem maioria absoluta
Se o projeto for ratificado, o Uruguai será o primeiro país da América do Sul a descriminalizar o aborto. A proposta do partido do governo, foi rejeitada em duas oportunidades. A última delas, a denominada Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva, foi vetada pelo ex-presidente Tabaré Vázquez, em 2008. O então presidente justificou sua decisão a "razões filosóficas e biológicas" e provocou uma crise em seu partido. O presidente José "Pepe" Mujica já anunciou que não vetará o projeto.
A Frente Ampla teve o apoio de um dos deputados do Partido Independiente (PI, de centro), Iván Posada, que compensou a perda do voto de um deputado governista, Andrés Lima, que foi autorizado pelo partido a votar contra a matéria. Tanto Frente Ampla quanto o Partido Colorado (de centro-direita) decidiram aplicar a disciplina partidária para o tratamento da matéria. A medida fez com que vários deputados declarassem, antecipadamente, a decisão de se retirar do plenário na hora da votação, para serem substituídos por seus suplentes.
Entre seus defensores, a lei dará à mulher "as maiores garantias" para realizar o aborto, como afirmou Posada. Já os detratores, como o Partido Nacional, evocaram o "direito à vida" e "a defesa dos direitos humanos" para tentar derrubar a matéria. O texto do projeto estabelece que toda mulher "terá direito a decidir a interrupção voluntária de sua gravidez durante as primeiras 12 semanas do processo de gestação".
Segundo o deputado governista Juan Carlos Souza, o projeto "não legaliza o aborto, mas abre uma instância importante para que as mulheres decidam livremente se vão abortar, com adequado apoio médico e legal, sem que sejam consideradas criminosas". A líder do ONG Mulher e Saúde no Uruguai (Mysu, pela sigla em espanhol), Marta Aguñin, explicou que o projeto aprovado não descriminaliza totalmente a interrupção voluntária da gravidez porque obriga a mulher a apresentar-se perante um tribunal integrado por médicos e assistentes sociais, para explicar sobre a decisão de interrompê-la.
Aguñin argumenta que o tribunal "é moralizante" e determina que a mulher reflita durante cinco dias antes de autorizá-la a realizar o procedimento. Em nota, a líder do grupo afirma que ninguém garante que o sistema de saúde público ou privado esteja em condições de oferecer os serviços de aborto durante o período determinado pela lei. Se o processo demorar mais que o prazo estipulado, o aborto continuará sendo um delito e a mulher corre o risco de ser punida, destacou a nota. Pesquisa de opinião pública realizada pela consultoria Cifra, na semana passada, revelou que 52% dos uruguaios apoiam a iniciativa, que é rejeitada por 34%. 


LOS CRISTIANOS URUGUAYOS DECIMOS VEMENTEMENTE   NO !!!!!!!!!!!!!!

Lamentavelmente mais uma vez,parte do povo Uruguayo toma uma posiçao antibiblica e contra a vida .
Decadas atraz o Uruguay foi o primeiro país a legalizar o divorcio em toda sua amplitude ,depois o casamento entre pessoas do mesmo sexo agora o aborto e logo a legalizaçao da"Maconha".
Como Uruguayo e Cristao nao podemos concordar de jeito nenhum com o que muitos chamam de ideias "PROGRESSISTAS"
Desde nossa amada Curitiba conclamamos ,nossos irmaos Brasileiros a orarem em favor dos Uruguayos que em forma evidente fica manifesta a sua falta de DEUS em decisoes tao importantes.
Tambem pedimos ajuda em oraçao para que o Senhor providencie recursos financeiros a fim de podermos evangelizar mais o nosso país.              PASTOR HUGO CHAVEZ


O MEU POVO FOI DESTRUIDO ,PORQUE LHE FALTOU CONHECIMENTO ;PORQUE TU REJEITASTE O CONHECIMENTO,TAMBEM EU TE REJEITAREI,PARA QUE NAO SEJAS SACERDOTE DIANTE DE MIM;VISTO QUE TE ESQUECESTE DA LEI DO TEU DEUS,TAMBEM EU ME ESQUECEREI DE TEUS FILHOS         OSEIAS 4/6

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ULTIMAS HORAS DO PASTOR FLORISVALDO EX- CABO BRUNO

 ULTIMAS HORAS DO PASTOR FLORISVALDO EX-CABO BRUNO

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RECOMEÇO
Cabo Bruno, ao lado da mulher, Dayse, na quinta-feira 30, durante culto
evangélico, o primeiro registro após a saída da prisão. No detalhe, em 1998

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Na noite fria da quinta-feira 30 de agosto, o culto na Igreja Pentecostal Refúgio em Cristo reunia pouco mais de 30 pessoas, a maioria mulheres e crianças, acomodadas nas cadeiras de plástico do templo localizado ao lado de um terreno baldio no bairro da Fonte Imaculada, em Taubaté – cidade distante 130 quilômetros de São Paulo. De calça social e jaquetão, o rosto vincado por rugas, um homem grisalho permanece sentado na parte direita do púlpito com os olhos fechados. Até que alguém o chama para pregar.
De fala cadenciada e dicção escorreita, ele conta parábolas, cita, sem olhar a “Bíblia” à sua frente, versículos inteiros do Evangelho e se permite uma confissão: a alegria de ter feito, pela primeira vez em sete anos de relacionamento, as compras de supermercado com a mulher, a pastora e cantora gospel Dayse França, 46 anos. Tal confidência descortina o passado do orador. Faz apenas sete dias que Florisvaldo de Oliveira, 53 anos, conhecido como Cabo Bruno, deixou a prisão, após 27 anos de cárcere.

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Nos primeiros dias em liberdade, Cabo Bruno saiu pouco da casa alugada por sua mulher em Pindamonhangaba – cidade vizinha a Taubaté –, que divide também com os três enteados. Visitou amigos com os quais deixou pertences em Pindamonhangaba e Taubaté, frequentou três cultos evangélicos, conheceu parentes da esposa e foi a uma agência bancária. As histórias do passado como policial militar ele se limitou a contar a um dos enteados, sob o olhar incrédulo da pastora Dayse França, cujo nome civil é Dayse Silva de Oliveira. “Eu não conheci o passado dele. Para mim não existe Cabo Bruno, e sim o pastor”, afirma. O casal se conheceu há sete anos, quando a missionária foi realizar trabalho comunitário na prisão onde Cabo Bruno cumpria pena. O casamento completou quatro anos e, durante todo esse período, os dois se viam uma vez por semana, durante as visitas. “Estamos convivendo pela primeira vez, ainda em lua de mel”, diz Dayse, que fundou uma filial da Refúgio em Cristo, no final de 2010. A Igreja Pentecostal tem matriz no Rio de Janeiro.
Cabo Bruno não admite, mas está com medo. ISTOÉ apurou que uma eventual morte dele é considerada um troféu valioso pelos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Estado. “Sempre vai haver essa possibilidade (de vingança) e a gente tenta evitar se expor ao máximo por causa disso. Eu não posso ficar só escondido, eu acredito que o mesmo Deus que me protegeu até hoje vai continuar me protegendo”, afirma. Dayse conta que, nos primeiros dias fora da cadeia, seu marido parecia incomodado, um pouco assustado, ainda tentando se acostumar à sensação de liberdade. À ISTOÉ o ex-policial revelou que passará o mês de setembro visitando parentes, a mãe e as filhas que moram em São Paulo.
O atual missionário diz sonhar em viajar para pregar o Evangelho. Quer ser chamado pelo apelido de infância, Bruno, sem a patente que lhe deu fama de “Matador da Zona Sul”. Ele se esquiva a falar desse passado, a não ser que seja por dinheiro. ISTOÉ conversou rapidamente com Bruno, em duas ocasiões – uma por telefone e outra na igreja. Nas duas oportunidades, ele afirmou que uma entrevista mais longa seria feita apenas sob remuneração, pois as anteriores apenas trouxeram prejuízo à sua imagem. Ele teria chegado a negociar com uma emissora de televisão, a quem pediu R$ 50 mil, de acordo com seu advogado Fábio Tondati Ferreira Jorge, mas a transação não foi adiante. O dinheiro resultante de uma entrevista seria usado para viagens missionárias e para se afastar de potenciais inimigos, como reiterou à ISTOÉ sua mulher, Dayse. “Só vou me expor e dar uma entrevista se for remunerada. Por enquanto eu estou podendo andar sossegado, o que está saindo na televisão são fotos antigas, então as pessoas não podem me identificar”, afirma. Na quinta-feira 30, durante o culto em Taubaté, ISTOÉ fez a primeira imagem de Cabo Bruno após sua liberdade.
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SOBREVIVÊNCIA
No isolamento da prisão, o ex-policial aprendeu a pintar e começou a comercializar
seus quadros, vendidos a R$ 1,5 mil cada. Entre seus clientes, juízes e promotores
Na prisão, após três fugas, houve a declarada conversão, a ponto de Cabo Bruno se tornar o capelão do presídio – o que explica sua presença no culto evangélico na noite da quinta-feira 30, uma de suas raras saídas à rua após a liberdade. Depois de falar por 15 minutos, sob aplausos e salvas de “Aleluia!”, o ex-policial volta a se sentar, postura ereta, mão sobre mão. Um homem presente ao culto pede a palavra e o exorta a não se desviar do caminho da fé. “Quando a gente apaga algo que está escrito a lápis sempre deixa vestígios no caderno. Quando o sangue de Cristo passa por cima não fica vestígio nenhum”, afirma o fiel. Bruno segura a mão da mulher com força e parece chorar. Mantém-se nessa posição durante o restante da celebração. Ao final, um dos presentes se ajoelha e pede que o ex-policial o abençoe. Ele segura a cabeça do rapaz com força e diz palavras em voz baixa, por dois minutos. “Meu principal chamado é ser este pastor, eu saí da prisão para isso”, afirma à ISTOÉ.
Entre 1983 e 1990, Cabo Bruno fugiu por três vezes de penitenciárias paulistas. Ficou detido em definitivo a partir de 1991. Desde então, cumpriu ininterruptamente 21 anos de detenção, sendo os seis primeiros na Casa de Custódia de Taubaté, em regime de isolamento dos outros presos. Neste período, sem direito a banho de sol por questões de segurança, ele aprendeu a pintar quadros de paisagismo, cujas vendas sustentavam sua família fora da prisão. Agora em liberdade, o ex-policial quer continuar a pintar quadros. Famoso colecionador de obras de arte, o banqueiro Edemar Cid Ferreira, condenado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta por conta da quebra do Banco Santos, chegou a comprar dez obras de Cabo Bruno, no valor de R$ 1,5 mil cada. Juízes e promotores e outras autoridades também estão entre seus compradores. “Mas só vou me dedicar a pintar nas horas vagas”, diz ele.
Em 2009, Bruno passou para o regime semiaberto no P2 em Tremembé, mas saiu apenas uma vez, durante o último Dia do Pais, em 12 de agosto. No último dia 21 de agosto, a juíza Marise Terra Pinto Bourgogne de Almeida concedeu o indulto, com parecer favorável do Ministério Público. A libertação foi determinada com base no decreto 5.648/2011, da presidenta Dilma Rousseff, que prevê a soltura de presos de bom comportamento que cumpriram mais de 20 anos da pena. Ele foi condenado a mais de 117 anos, dos quais cumpriu um total de 27, mas, pela lei, não deve mais nada à Justiça brasileira. Apesar disso, ainda se debate com seu incômodo passado. “O que marca minha vida e que eu não gosto é Cabo Bruno. Porque faz parte dos processos, dessa coisa jurídica. Cabo Bruno é uma coisa do passado, que para mim está morto. Essa história está enterrada”, diz o ex-policial.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

OREMOS PELA NOSSA IRMA VIUVA DO EX- CABO BRUNO

Viúva de Cabo Bruno recebe mensagens de apoio pela internet

Mais de 90 mensagens foram postadas em rede social.
Suspeito de chefiar esquadrão da morte, Cabo Bruno foi executado.

Cabo Bruno é beneficiado com saída temporária (Foto: Reprodução/TV Globo)Cabo Bruno foi executado com cerca de 20 tiros
A pastora Daisy França, de 46 anos, viúva do ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, recebeu nas últimas treze horas – das 21h30 às 10h30 - mais de 94 mensagens de apoio e solidariedade na página que mantém em uma rede social.
Conhecido por chefiar um esquadrão da morte na capital paulista na década de 1980, Florisvaldo foi executado na noite de quarta-feira (27) com cerca de 20 tiros. Ele havia ganhado liberdade no dia 23 de agosto, depois de ficar 27 anos preso – sendo que 10 foram cumpridos na penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé.
  • Justiça concede liberdade ao Cabo Bruno após 27 anos de prisão
  • Defesa de Cabo Bruno avalia esquema para saída sigilosa
  • Cabo Bruno deixa a P2 de Tremembé depois de 27 anos na cadeia
Às 9h04, Daisy, que iria comemorar aniversário no próximo dia 23, postou uma mensagem dizendo que o corpo do ex-policial ainda não havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Ela agradeceu as orações dizendo que precisava do apoio. Em uma hora, o post teve mais de 91 comentários.
A maioria das mensagens foi postada por amigos evangélicos que chamam o ex-policial de “Ex Cabo” ou “Pastor Bruno” e pedem para que a viúva tenha força.
Daisy casou com Cabo Bruno dentro da penitenciária em julho de 2008. O casal morava em Pindamonhangaba. “Pastora você curtiu seu sabor de mel por 33 dias, mas viu sua vitória, seu testemunho continua sendo enorme, e tu és vitoriosa mulher valorosa”, diz uma amiga.
Outra amiga diz que Cabo Bruno “com certeza foi recebido pelos anjos de Deus”. “Realmente é lamentável o que aconteceu!!! Meus sentimentos a você pastora, que a alegria do Senhor seja a vossa força! Ele com certeza foi recebido pelos anjos de Deus”, diz.

Assassinato
O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno, de 53 anos, foi executado na noite da última quarta-feira (26), em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 23h45, no bairro Quadra Coberta, quando ele voltava para casa, após participar de um culto na cidade de Aparecida (SP).
Cabo Bruno estava em liberdade há 35 dias, depois de cumprir 27 anos de prisão. No dia 23 de agosto, ele foi beneficiado pela lei do indulto pleno. Ex-policial militar, ele foi condenado a 120 anos de prisão por chefiar um esquadrão da morte que atuava na periferia de São Paulo na década de 1980, segundo o Tribunal de Justiça.
O grupo foi responsável por mais de 50 assassinatos, e Cabo Bruno foi condenado por 17 deles. Ao longo dos anos, a pena foi reduzida de forma progressiva, levando em conta trabalhos e bom comportamento do preso na cadeia.
De acordo com a Polícia Militar, Florisvaldo de Oliveira voltava para casa, que fica na rua Álvaro Leme Celidônio, acompanhado de familiares. Dois homens se aproximaram - um de cada lado da rua - e efetuaram cerca de 20 disparos contra o ex-policial, que morreu na hora. A maior parte dos tiros atingiu o rosto e o abdômen da vítima. Nada foi levado e mais ninguém foi atingido.



 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Presos trabalham para indenizarem vítimas

Presos fazendo reforma - 18/05/2012 [Reprodução]
Sem previsão na legislação brasileira, o recebimento de salários por parte de presos que trabalham já é realidade em uma cidade do interior de Minas Gerais. Além de diminuírem a própria pena, cinco detentos de um presídio em Santa Rita do Sapucaí ganham um salário mínimo mensal, pago por empresários locais. O dinheiro, depositado em uma conta, é dividido: metade vai para a família do preso e a outra, para a vítima do crime que levou o condenado à cadeia.
A ideia surgiu depois que o idealizador do projeto, o juiz Luis Henrique Mallmannapós, constatou a vontade de alguns presos de se redimir de forma mais efetiva de seus crimes. “Percebi que essa poderia ser uma bela forma de o preso pedir perdão à vítima”, diz o juiz da Vara de Santa Rita do Sapucaí.
Os empresários toparam o projeto-piloto por seis meses, pagando aos detentos por uma jornada diária de oito horas, de segunda a sexta-feira. Mais tarde, o projeto tomou corpo, após o juiz articular, com o diretor-geral do presídio da cidade, Gilson Rafael Silva, critérios para selecionar os primeiros detentos. "A ação prioriza presos que cometeram furtos, já que assim é possível realizar a restituição financeira da vítima", explica o diretor. Um deles, no entanto, é preso por tráfico. Neste caso, metade do seu salário é repassada à Fazenda Esperança, que oferece tratamento a dependentes químicos.
Presos fazendo reforma - 18/05/2012 [Divulgação] 
Assistentes sociais visitaram as famílias dos presos com bom comportamento e que manifestaram vontade de aderir ao projeto, para selecionar aqueles que tinham maior necessidade. “Na maioria das vezes, o preso era quem pagava as contas. Esse dinheiro, que vai para a família, precisa ser gasto em alimentação e pagamento de contas”, afirma o juiz. As assistentes checam mensalmente qual o destino do dinheiro recebido pela família (Na foto, presos trabalham na reforma da fachada do fórum da comarca).
Até que seja repassada às partes, em audiências de pagamento no início de cada mês, a quantia fica depositada em uma conta do Conselho da Comunidade. Nesses encontros, o juiz tem sugerido a presos e vítimas que se encontrem, com a entrega do dinheiro sendo feita pelo algoz ao ressarcido. “É um processo lento, de participação da justiça restaurativa. Nós temos que lembrar que, um dia, esse preso vai sair e que a cidade é pequena. Se eles se perdoarem, é meio caminho andado para a busca pela paz”, afirma.
Ninguém ainda aceitou a proposta nas três primeiras audiências, mas já há vítimas que cogitam a possibilidade, diz o juiz Mallmann. “Em um primeiro momento, até os presos ficaram assustados com a possibilidade, mas agora entendem o motivo. Eles entendem as razões das vítimas, têm uma atitude de respeito.”
Por ora, não houve problemas de disciplina e de evasão no projeto, diz o magistrado. Ele tem visto a experiência como positiva e acha que ela vai persistir. “Reduz um pouco a tensão dos presos. Alguns estão aprendendo uma profissão nova. Às vezes, o sujeito só sabe roubar. É preciso dar opção.”
Perspectivas
Para o juiz Mallmann, o Judiciário ainda não percebeu os instrumentos disponíveis para estimular a interação entre o criminoso e a comunidade e incentivá-lo a procurar um emprego. “Os juízes determinam uma série de punições quando o preso erra, como transferir, proibir visitas. Acho que é justo criar mecanismos que o premie quando acerta. Todo mundo precisa de motivação. A regalia, por exemplo, é um instituto pouquíssimo usado no Código Penal. O juiz pode incentivar o trabalho e concedê-la”, afirma.
Para ele, se o exemplo se ampliar e porventura virar tema de projeto de lei, deve permanecer a condição de que o preso deve aderir ao projeto, não havendo obrigatoriedade. “Tornar obrigatório é um expediente muito temerário. A reinserção é mais efetiva quando o condenado tem a opção de aderir.”

Lucas 19 : 8-9-10
E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

EVANGELISMO EM PRESIDIOS: VEJAM OS FRUTOS

MUITAS PESSOAS NOS PERGUNTAM VALE A PENA EVANGELIZAR PRESIDIARIO? ACONTECE REALMENTE LIBERTAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES DE PRESIDIARIO?

EM CERTO PONTO NÃO NOS ENTRISTECEMOS DIANTE DAS DUVIDAS DAS PESSOAS JA QUE ACONTECE MUITO SENSACIONALISMO NO MEIO EVANGELICO.NÃO VAMOS DIZER QUE GRANDES MULTIDÕES TEM ENTREGADO SUAS VIDAS PARA JESUS CRISTO POREM ATRAVES DOS ANOS QUE EVANGELIZAMOS PRESIDIOS TEMOS TESTIFICADOS QUE MUITOS HOMENS LARGARAM O MUNDO DO CRIME E DO PECADO E VOLTARAM AO CONVIVE-O DA SOCIEDADE.
ESTAS FOTOS MOSTRAM ALGUMAS DA PESSOAS QUE FORAM TRANSFORMADAS POR JESUS CRISTO E BATIZADAS PELO GRUPO DE EVANGELISMO SEMEADORES DE ESPERANÇA.

DEUS ABENÇOE E CONTINUEM ORANDO POR NOS.

BATISMO DE ERNESTO E ODILON

LUIS FERNADO E EZEQUIEL

BATISMO DE DANIEL

BATISMO DE ADILSON

BATISMO SCHERLON

BATISMO ANTONIO MARCOS

BATISMO DE MARCIO
ATOS 8:36-37-38
36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou

sábado, 22 de setembro de 2012

GRANDES TEMPESTADES NO URUGUAY OREMOS POR ESTA NAÇÃO

Ondas invadem avenida devido aos fortes ventos na capital uruguaia Montevidéu (Foto: Miguel Rojo / AFP)
Ondas invadem avenida devido aos fortes ventos na capital uruguaia Montevidéu (Foto: Miguel Rojo / AFP)
O presidente do Uruguai, José Mujica, um ex-guerrilheiro de 76 anos, se machucou levemente no rosto ao tentar ajudar um vizinho nesta quarta-feira (19) durante o temporal de chuva e vento que castiga o país.

Mujica, que reside em um bairro popular da periferia de Montevidéu em uma pequena fazenda onde se dedica a cultivar flores, atendeu à imprensa uruguaia nesta manhã com uma visível ferida no rosto, causada, segundo explicou, "por uma chapa" que estava voando pelo vento.

Com seu habitual tom tranquilo, o líder, que chegou à presidência em 2010 após ter passado quase 15 anos preso antes e durante a ditadura uruguaia (1973-1985) em duras condições, narrou brevemente a origem de seu ferimento.
http://www.clarin.com/mundo/normaliza-situacion-Uruguay-temporal-EFE_CLAIMA20120920_0137_14.jpg

— Foi uma chapa, não da minha casa. Fui dar uma mão aos vizinhos, estávamos prendendo a chapa e não consegui desviar dela. Mas não foi nada grave.

Mujica afirmou que seu rancho resistiu bem à tempestade e enviou uma mensagem de apoio àqueles que sofreram com o temporal e lhes lembrou que "sempre que choveu, parou" e que, desta vez, o vento também "vai parar".

— Depois é preciso juntar lenha, juntar as chapas e recomeçar.

Mujica também descartou, em primeira instância, que vá declarar estado de emergência no país pelos danos causados pela tempestade, que deixou por enquanto três feridos.
Presidente Pepe Mujica, se fere com chapa ao tentar ajudar seu vizinho

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O DRAMA DA MÃE CURITIBANA COM FILHO CONDENADO A MORTE NA INDONÉSIA

Ana Maria conversou com Clarisse Gularte, mãe de Rodrigo Gularte, preso e condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas.


(...) Tenho esperança de que o Rodrigo volte; é o que me mantém (...) Peço que a presidente Dilma olhe com carinho para o caso dele
(...)
 
RESUMO Clarisse Gularte passará outro Dia das Mães sem o filho Rodrigo, 39, condenado à morte em 2005, na Indonésia, por tráfico. Rodrigo perdeu em 2011 o último recurso na Justiça para evitar a execução, por fuzilamento. Agora, sua última chance é um perdão do presidente indonésio. Na mesma situação está Marco Archer. São os dois únicos brasileiros condenados à morte no mundo.
"Mãe, o brasileiro que foi preso é o Rodrigo." Eu estava no shopping quando minha filha Adriana me ligou. Minha reação foi de pânico, de desespero, revolta.
O Rodrigo tinha viajado à Indonésia dias antes. Eu soube que dois paulistas tinham sido presos. Nem imaginava que meu filho fosse um deles. A prisão foi em julho de 2004; ele tinha 32 anos.
Eu tinha ido levá-lo ao aeroporto. Ele me abraçou e disse: "Mãe, se alguma coisa acontecer comigo, quero que a senhora saiba que eu te amo, tenho muito orgulho de você". Parecia sexto sentido.
Na prancha que ele levou estava a droga [6 kg de cocaína], que já tinha vindo com ele de Florianópolis. Eu só soube de tudo depois.
Os policiais o pegaram no aeroporto de Jacarta. Estavam o Rodrigo e dois amigos. Ele assumiu tudo sozinho.
Então eu fui para a Indonésia. Quando o vi, foi muita emoção. Ele pediu desculpas, estava envergonhado.

SEM JULGAMENTO
Eu tinha me sentido traída, porque o Rodrigo sempre teve de tudo. Mas naquela hora, como uma mãe vai julgar? Você só quer abraçar.
Nunca imaginava nada de pena de morte. No início de 2005, a Adriana me ligou dizendo que ele tinha sido julgado e condenado à morte. Foi aquela dor horrível.
A nossa família contratou dois advogados que haviam me procurado lá. Eles diziam que o Rodrigo era como um filho. Só que eles brigaram por dinheiro e não foram ao julgamento. O Rodrigo foi julgado à revelia! Foi má-fé.
Sei da condenação, que ela existe, mas não penso na pena de morte. A situação do Rodrigo hoje é bem difícil. No ano passado, a Justiça negou a apelação. Agora só resta um pedido de perdão ao presidente da Indonésia. Será sim ou não, é o último recurso.

APELO AO PRESIDENTE
Uma mãe tende a dar desculpa, mas o crime dele não foi tão grande. Se fosse aqui, teria cumprido a pena.
Para que ele possa voltar ao nosso país, a pessoa que tem esse poder é a presidente Dilma. [Queria] que ela olhasse com carinho. Ela, como mãe, pode imaginar o que é a dor de uma pessoa que esteja longe. É um apelo muito forte, de mãe para mãe.
Eu não tinha ideia de que o Rodrigo pudesse fazer isso. Ele teve infância normal. Depois teve problemas com droga, era usuário, teve duas internações. Mas nada que indicasse tráfico. Depois da prisão, pensei que ele pudesse ter bens. Não tinha nada.
Quando surgiu a Indonésia, ele falou que ia importar móveis de lá. Ele parecia empolgado. A família toda se animou. Antes ele tinha começado a cursar faculdade três vezes, mas desistiu.
Ele entrou como mula do tráfico. Acho que, por ser carismático, educado, falar mais de uma língua, tudo foi fator para que ele fosse induzido a fazer isso. Pode parecer absurdo pensar que uma pessoa que trafica tem moral, mas ele tem. Ele sempre foi de ajudar os outros.

NADA A CELEBRAR
Eu já fui visitá-lo cinco vezes, a última em maio de 2011. Ele faz aniversário dia 31 de maio, e eu quis fazer uma festa, com bolo. O Rodrigo não quis. Ele disse que não tinha o que comemorar. Disse também que era ele que nos visitaria, que iria voltar. Ele precisa ter esperança. A hora em que não tiver mais acabou.
Ultimamente ele anda sem ânimo. Antes praticava esporte na prisão, agora não quer saber. Ele está abatido. Nos falamos por carta, e ele sempre pede livros.
No contato com ele, me constranjo em contar coisas boas. Sinto culpa. Fui pra Ilha do Mel, na casa de uma amiga, descansei. Ele amava a ilha, fico assim de falar. Aí o diálogo fica muito restrito.
Sinto saudade sempre. O Rodrigo é muito querido, e isso faz com que sinta mais. Com o tempo, achei que fosse amenizar, como quando você perde uma pessoa. Mas não. Aumentou.
Os meus últimos anos têm sido difíceis. Eu tento me segurar [chora], porque tenho outros filhos, netos. Não é fácil. Eu tento levar minha vida. Tenho esperança que ele volte... é o que me mantém.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

NELSON MANDELA COMPLETA 94 ANOS DE VIDA 27 DELES NO PRESIDIO

Nelson Mandela esta manhã, tomando chá com sua esposa Graça Machel (AP Photo/Schalk van Zuydam)
Nelson Mandela esta manhã, tomando chá com sua esposa Graça Machel


Data instituída pela ONU em 2009, 18 de julho é o Dia Internacional Nelson Mandela. Hoje, o líder sul-africano completa 94 anos.
Mandela nasceu numa família de nobreza tribal, na África do Sul, e foi preparado, desde a infância, para ocupar um cargo de liderança dentro de sua tradição.
O que pareceria, para muitos, uma grande honra e o máximo de realização, para ele se tornou desinteressante, quando comparado às suas aspirações mais profundas. E, de fato, acabou se revelando, com o tempo, um teto muito baixo para a capacidade latente naquele ser humano. À medida que o menino foi crescendo e observando a pressão que seu povo sofria no próprio país, foi se fortalecendo, dentro dele, o ideal de liberdade.
Formou-se advogado, em Johanesburgo, na década de 40, e iniciou a luta contra o regime segregacionista do Apartheid, que vigorava no país por iniciativa do domínio inglês e alastrava a discriminação e a violência contra a população negra, maioria.
Crianças homenageiam Nelson Mandela em seu 94º aniversário (AFP PHOTO/STEPHANE DE SAKUTINSTEPHANE DE SAKUTIN/AFP/GettyImages)
Crianças homenageiam Nelson Mandela em seu 94º aniversário
Em 1963 foi preso. E assim permaneceu até 1990. Isso mesmo: 27 anos no cárcere, grande parte em cela solitária.
Entretanto, o sofrimento que poderia ter sido um golpe letal em seu idealismo acabou forjando um ser humano ainda mais forte, resistente, maduro, articulado, paciente e confiante. Dentro do presídio de Robben Island, foi preparado um dos maiores nomes da história contemporânea, ao lado de Gandhi e Martin Luther King Jr.
Mandela recebeu o Nobel da Paz em 1993. Foi o primeiro presidente da África do Sul livre, de 1994 a 1999. É considerado o Pai da Pátria da moderna nação sul-africana. Continua advogando pelos direitos humanos em diversas causas no mundo todo, e seu nome inspira, em toda parte, reconhecimento, conciliação e prestígio.
Com boa dose de humor, há alguns anos fez o seguinte comentário, sobre o destino que lhe havia sido traçado por outras pessoas – e do qual ele fugiu:
– Hoje eu seria um chefe muito respeitado, sabe? Teria uma barriga bem grande, muitas vacas e carneiros...
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

URUGUAY O PAIS QUE MAIS PRECISA DE JESUS CRISTO EM AMÉRICA

República Oriental del Uruguay
República Oriental do Uruguai
Bandeira Missionária
 
Bandeira do Uruguai
Escudo das Armas do Uruguai
Bandeira Brasão de armas


Uruguai, oficialmente República Oriental do Uruguai (em espanhol: República Oriental del Uruguay, é um país localizado na parte sudeste da América do Sul. É a casa de cerca de 3,3 milhões de pessoas, dos quais 1,8 milhões vivem na capital, Montevidéu e sua área metropolitana. De acordo com uma estimativa, entre 88% e 94% da população possui ascendência principalmente de europeus ou mista.
A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fronteira com a Argentina apenas em alguns bancos de qualquer um dos rios citados acima, enquanto que a sudeste fica o Oceano Atlântico. O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul, sendo somente maior que o Suriname.
A Colonia del Sacramento, o mais antigo assentamento europeu no Uruguai, foi fundada pelos portugueses em janeiro de 1680. Em 1777, com o tratado de Santo Ildefonso, a colônia tornou-se possessão espanhola. Montevidéu foi fundada pelos espanhóis no século XVIII como uma fortaleza militar. O Uruguai conquistou sua independência entre 1810 e 1828 após guerras que envolveram Espanha, Portugal, Argentina e Brasil. O país é uma democracia constitucional, onde o presidente cumpre o papel de chefe de estado e chefe de governo.
O Uruguai é um dos países economicamente mais desenvolvidos da América do Sul, com um dos maiores PIB per capita, em 48º lugar no índice de qualidade de vida (2011) e o 1º em qualidade de vida/desenvolvimento humano na América Latina, quando a desigualdade é considerada. Segundo a Transparência Internacional, o Uruguai é classificado como o segundo país menos corrupto da América Latina (atrás do Chile), embora a pontuação do Uruguai seja consideravelmente melhor do que a do Chile em pesquisas de percepção de corrupção doméstica. Foi o país latino-americano melhor classificado no Índice de Prosperidade Legatum. A Reader's Digest classificou o Uruguai como o nono país "mais habitável e verde" do mundo e o primeiro nas Américas.
O Uruguai foi o primeiro país sul-americano a legalizar uniões civis do mesmo sexo e de sexos opostos a nível nacional, o primeiro a permitir a adoção gay e a testar o cultivo de cânhamo. Entre os anos de 2007 e 2009, O Uruguai foi o único país das Américas que não passou por uma recessão econômica técnica (2 trimestres consecutivos de retração). O Uruguai é reembolsado pela Organização das Nações Unidas pela maioria dos seus gastos militares, visto que a maior parte desses gastos é implantada nas forças de paz da ONU. Em 2009, o Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a oferecer um laptop e internet grátis sem fio para cada criança do ensino primário.

Capital Montevidéu
Cidade mais populosa Montevidéu
Língua oficial Espanhol 
Governo República presidencialista
 - Presidente José Mujica
 - Vice-presidente Danilo Astori
Independência do Império do Brasil 
 - Declarada 25 de agosto de 1825 
 - Reconhecida 27 de agosto de 1828 
Área
 - Total 176.215 km² (88.º)
 - Água (%) 1,5
 Fronteira Brasil e Argentina.
População
 - Estimativa de 2010 3 424 595 hab. (128.º)
 - Censo 2002 3.399.236 hab. 
 - Densidade 19,8 hab./km² (157.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2011
 - Total US$ 52,111 bilhões* USD[2] (88.º)
 - Per capita US$ 15.469[2] (61.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2011
 - Total US$ 49,423 bilhões* USD[2] (79.º)
 - Per capita US$ 14.671[2] (49.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2009) 42,4
 - IDH (2011) 0,783 (48.º) – elevado
 - Esper. de vida 76,4 anos (47.º)
 - Mort. infantil 13,1/mil nasc. (68.º)
 - Alfabetização 97,9% (49.º)
Moeda Peso uruguaio (UYU)
Fuso horário (UTC-3)

Independência

O juramento dos Trinta e Três Orientais.
O início do século XIX viu o surgimento de movimentos de independência por toda a América do Sul, incluindo o Uruguai, então conhecido como a Banda Oriental del Uruguay (isto é, "faixa a leste do rio Uruguai"), cujo território foi disputado pelos estados nascentes do Brasil, herdeiro de Portugal, e da República Argentina, com capital em Buenos Aires, herdeira do Vice-reinado do Prata da Espanha.

O juramento dos Trinta e Três Orientais.

Portugal havia recuperado a área a partir de 1816, através de intervenção militar, apoiada pela oligarquia bonaerense, contra a independência de forte cunho social comandada por José Artigas, e anexou-a formalmente em 1821 (ler Incorporação da Cisplatina em História do Brasil). A Banda Oriental passou a fazer parte do Brasil como seu território mais austral, quando em 1822 o país obtém a sua independência de Portugal (vide independência do Brasil). A região passou a fazer parte do nascente império, havendo o cabildo de Montevidéu jurado a Constituição Imperial de 1824, sem ter o direito de o fazer. A 23 de Agosto de 1825, no entanto, setores descontentes com a política agrária em favor dos grandes proprietários de Montevidéu e do Brasil, organizaram movimento de libertação nacional do Uruguai e de sua incorporação às províncias argentinas.

A província austral se tornaria independente com a assinatura do Tratado de Montevidéu, em 1828. As negociações para a independência tiveram a mediação de George Canning, então chefe do Ministério do Exterior britânico, que visava consolidar a livre-navegação do rio da Prata.

De modo a se criar símbolos nacionais ao novo país independente, o sentimento separatista foi vinculado ao General Artigas, que sustentou as lutas contra a anexação da Banda Oriental, seja por Portugal ou pelas Províncias Unidas do Rio da Prata, entre 1810 e 1820. Após 1822, já sob controle do recém-criado Império do Brasil (e não mais da Coroa Portuguesa), o Uruguai inicia o processo final que leva à sua própria independência, que foi satisfatória para os partidários blancos, vinculados aos estancieiros do interior, a separação não desagradou aos colorados de Montevidéu, que tiveram o primeiro presidente constitucional entre seus quadros e se entendiam mal governados pela corte brasileira.
Imigração em massa e desenvolvimento

No final do século XIX o país havia completado sua organização, e durante a etapa batllista consolidou sua democracia e alcançou altos níveis de bem-estar, comparados aos europeus. Devido a isso, o Uruguai começou a ser conhecido internacionalmente como "A Suíça da América". Uruguai foi o primeiro país a estabelecer por lei o direito ao divórcio (1907) e um dos primeiros países do mundo a estabelecer o direito das mulheres a votar.

Praça Independência em Montevidéu.

Até a década de 1960, o Uruguai era chamado de "a Suíça sul-americana" por ter um perfil de país desenvolvido, com altos índices sociais e estabilidade política. Após a década de 1970, a escassez de recursos minerais e energéticos, a carência de tecnologia e a queda do preço da lã e da carne no mercado internacional, contribuíram para a desestabilização econômica no Uruguai. Em 1973, ocorreu um golpe militar com dura repressão por parte do governo e que favoreceu o surgimento de movimentos de oposição e de guerrilha, como o dos tupamaros.

Geografia
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ac/Uruguay_T2.png/220px-Uruguay_T2.png
Imagem de satélite do território uruguaio.

O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul e a sua paisagem é constituída principalmente por planícies e colinas baixas (coxilhas), com uma planície costeira fértil. A terra está ocupada na sua maior parte por pradarias, ideais para a criação de bovinos e ovinos. O ponto mais elevado do país é o Cerro Catedral, com 514 m. Ao sul situa-se o rio de la Plata (rio da Prata), onde está o Porto de Montevidéu. O Rio da Prata é o estuário formado pelo rio Uruguai, que constitui a fronteira ocidental do país, e pelo rio Paraná, fora do Uruguai, formador da mesopotâmia argentina. O país tem apenas um rio importante que o atravessa, o rio Negro, com hidrelétricas. Tem ainda parte da Lagoa Mirim, que divide com o Brasil e de algumas lagoas na costa do Atlântico.

Etnias

Segundo publicações da CIA (The World Factbook), a população uruguaia é fundamentalmente de origem europeia, representando 88 % da população, seguida por mestiços (8%) e afro-uruguaios (4%). Ademais esta fonte, sustenta-se que a população indígena é praticamente inexistente. As sucessivas ondas migratórias que viveram no país têm conformado a população atual, composta principalmente de espanhóis, seguidos por italianos e com um importante número de franceses, alemães, portugueses, britânicos, suíços, russos, polacos, entre outros. A população de origem asiática é muito escassa.

Um estudo genético de 2009, publicado no American Journal of Human Biology, revelou que a composição genética do Uruguai é principalmente europeia, mas com contribuição indígena (que varia de 1% a 20% em diferentes partes do país) e significativa contribuição africana (7% a 15% em diferentes partes do país).

A contribuição indígena no Uruguai foi estimada em 10%, em média, para a população inteira. Esse número sobe a 20% no departamento de Tacuarembó, e desce a 2% em Montevidéu. O DNA mitoncondrial indígena chega a 62% em Tacuarembó.

Um estudo genético de 2006 encontrou os seguintes resultados para a população de Cerro Largo: contribuição européia de 82%, contribuição indígena de 8% e contribuição africana de 10%. Esse foi o resultado para o DNA autossômico, o que se herda tanto do pai quanto da mãe e permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo. Na linhagem materna, DNA mitocondrial, os resultados encontrados para Cerro Largo foram: contribuição européia de 49%, contribuição indígena de 30%, e contribuição africana de 21%.

Religião

Religião no Uruguai (2008)
Religião

Porcentagem
Catolicismo romano
  
45,7%
Não-sectarismo
  
30,1%
Ateísmo ou Agnosticismo
  
14,0%
Cristãos não-católicos
9,0%
Outros
  
1,2%

O Uruguai não tem religião oficial e, portanto, a igreja e o estado estão oficialmente separados e a liberdade religiosa é garantida. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística do Uruguai apontou o catolicismo como a principal religião, com 45,7% da população, 9,0% são cristãos não-católicos, 0,6% são animistas ou umbandistas (uma religião afro-brasileira) e 0,4% judeus. 30,1% declararam acreditar em um Deus, mas que não pertencem a nenhuma religião, enquanto 14% declararam ser ateu ou agnóstico. Entre a grande comunidade armênia em Montevidéu, a religião dominante é o cristianismo, especificamente a Igreja Apostólica Armênia.

Os observadores políticos consideram o Uruguai o país mais secular nas Américas. A secularização do Uruguai começou com o papel relativamente menor da igreja na época colonial, em comparação com outras partes do Império Espanhol. O pequeno número de índios do Uruguai e sua feroz resistência ao proselitismo reduziu a influência das autoridades eclesiásticas.

Após a independência, idéias anticlericais se espalharam para o Uruguai, em particular da França, minando ainda mais a influência da igreja. Em 1837, o casamento civil foi reconhecido e em 1861 o Estado assumiu a gestão dos cemitérios públicos. Em 1907 o divórcio foi legalizado e em 1909 toda e qualquer educação religiosa foi banida das escolas públicas. Sob a influência do radical reformador Colorado, José Batlle y Ordóñez (1903-1911), a completa separação entre Igreja e Estado foi introduzida com a nova Constituição da 1917.

Idioma

O espanhol uruguaio tem algumas modificações devido ao número considerável de imigrantes italianos. Como é o caso com a vizinha Argentina, Uruguai e emprega tanto o voseo quanto o yeismo (com [ʃ] ou [ʒ]). O inglês é comum no mundo dos negócios e seu estudo tem aumentado significativamente nos últimos anos, especialmente entre os jovens. No entanto, ainda é uma língua minoritária, como são o francês e o italiano. Outras línguas incluem português e o "portuñol" (uma mistura de espanhol e português). Ambos são falados nas regiões norte, perto da fronteira brasileira. O Uruguai é o único país não lusófono em que o ensino da língua portuguesa é obrigatório. O português é ensinado a partir do 6º ano de escolaridade. Como poucos povos indígenas existem na população, as línguas indígenas são pouco presentes no Uruguai.

Indicadores socioeconômicos


Departamentos do Uruguai:
  IDH elevado
  IDH médio
Segundo dados publicados pelas Nações Unidas o índice Gini do Uruguai em 2003 era de 0,449. Uma pontuação de 1,000 nessa escala significaria um estado de máxima inequalidade entre classes sociais, e uma pontuação de 0,000 representaria uma distribuição igual da riqueza.

Um recente relatório usou dois indicadores para estimar o número de pessoas vivendo em estado de pobreza no país. Esses indicadores são a "linha de indigência", o salário da família não é o suficiente para o consumo básico de alimentos, e a "linha da pobreza", o salário da família não é o suficiente para o consumo básico de alimentos, de roupas, saúde e transporte.

Os números obtidos dependem da metodologia usada, o relatório citado usa três diferentes métodos. De acordo com um proposto pelo Regional Workshop sobre medição de pobreza em 1996, que produziu os maiores valores dentre os três. o resultado para o primeiro quarto de 2006 foi: 3,01% da população abaixo da linha de indigência e 18% da população abaixo da linha de pobreza.

O relatório mostra que os indicadores estão melhorando conforme o país se recupera da última crise em 2002; em 2004 o indicador de pobreza atingiu o valor mais alto de todos os tempos.

O salário médio da mulher em 2002 no Uruguai equivalia a 71,8% do salário do homem da mesma atividade. O salário médio dos descendentes africanos equivalia a 65% dos descendentes europeus.

Apesar do aluguel em lugares que não possuem tanta demanda não serem tão caros, é normalmente necessário que a pessoa tenha uma outra propriedade para servir de garantia para o contrato, ou um depósito que muitos não conseguem pagar. A primeira condição torna o aluguel especialmente difícil para os setores menos favorecidos da população. De acordo com o INE, 23,3% da população vive em lugares que não são nem deles nem são alugados. Alguns deles são casas construídas propriamente, enquanto outros são construções precárias construídas ilegalmente em terras públicas ou provadas ao redor das cidades. Assim, novas comunidades inteiras foram criadas nas últimas décadas. Elas são chamadas de "Asentamientos". O fenômeno é similar às "Favelas" no Brasil, "Villas Miseria" na Argentina, "Barrios" na Venezuela, "Invasiones" na Colômbia, "Arrabales" na Espanha, "Poblaciones Callampa" no Chile, ou "Jacales" no México.
IRMÃ DENISE NO PORTO DE MONTEVIDEO

IRMÃ DENISE NA RAMBLA SUL DE MONTEVIDEO

PASTOR HUGO E IRMÃ DENISE PLAZA INDEPENDÊNCIA CENTRO DE MONTEVIDEO

PASTOR HUGO NO RIO DE LA PLATA

PASTOR HUGO EN LA CIUDAD VIEJA MONUMENTO A GARIBALDI
IRMÃ DENISE CENTRO DE DURAZNO CIDADE NATAL DO PASTOR HUGO
"Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;"  (Rute 1 : 16)

domingo, 16 de setembro de 2012

3500 BRASILEIROS ESTÃO PRESOS NO EXTERIOR E DOIS CONDENADOS A MORTE


G_Brasileiros_preses.jpg Número de brasileiros presos em cada continente, segundo último levantamento do Itamaraty, em 2010

Em menos de um mês, os casos de dois brasileiros presos no exterior tiveram desfechos distintos na justiça internacional. Primeiro, Rodrigo Moreto Cubek, brasileiro preso no Paquistão no dia 13 de maio acusado de tumultuar uma cerimônia religiosa. Em um processo rápido, Cubek voltou ao Brasil poucos dias depois, sem maiores problemas. Depois, um brasileiro que mora na Suíça e não teve a identidade revelada foi condenado à prisão perpétua por estuprar uma menina de quatro anos, em Lucerna, em 2002. Seu último recurso, julgado em 26 de maio pelo Tribunal Federal suíço, foi negado.
Os dois casos ilustram bem a disparidade da situação dos brasileiros que estão condenados ou aguardam julgamento fora do Brasil. Enquanto alguns casos são resolvidos com agilidade, outros se arrastam por anos na justiça internacional. É o caso do ex-modelo brasileiro Ricardo Costa, preso há mais de 900 dias sem julgamento, sob acusação de abuso sexual [veja o caso abaixo] e dos dois brasileiros presos na Indonésia, condenados à pena de morte há sete anos e sem data de execução definida.
Segundo o Itamaraty, o número atual de brasileiros presos em outros países é de 2.568 (número com base em levantamento feito no final de 2010 pelo Itamaraty), sendo que outros 900 estão aguardando deportação após terem sido flagrados na ilegalidade.
A maioria das causas das prisões são desconhecidas, porque segundo o Itamaraty, nem todos os consulados oferecem informações completas sobre a situação de cada brasileiro, como na verdade pede o protocolo da diplomacia internacional. Nesses casos, o órgão brasileiro depende do contato das famílias dos presos para tomar conhecimento dos casos.

Transferência de presos

O Brasil possui acordo com  Argentina, Angola, Bolívia, Chile, Canadá, Costa Rica, Espanha, Equador, EUA, Itália, Irlanda do Norte, México, Moçambique, Nicarágua, Portugal, Peru, Paraguai, Panamá, Reino Unido, Suriname e Venezuela
O continente que mais tem brasileiros presos é a Europa, com 1.098, seguido da América do Sul (804), Ásia (405), América do Norte (220), África (38), América Central (2) e Oceania (1). O número é considerado flutuante, segundo a assessoria do ministério de Relações Exteriores, pois alguns casos são resolvidos em um curto espaço de tempo, como aconteceu com Cubek.
Em muitos casos, os presos até podem ser transferidos de volta para o Brasil, desde que os países tenham assinado o acordo de transferência de presos, como é o caso do Chile, Canadá, Espanha, Argentina, Itália, entre outros.
No entanto, segundo o Itamaraty, muitas vezes o próprio preso prefere permanecer em outro país devido às melhores condições dos presídios.

Ex-modelo está há mais de 900 dias preso sem julgamento nos EUA

O caso mais grave entre os brasileiros presos no exterior é o do ex-modelo Ricardo Costa, acusado pela ex-mulher, a americana Angela Martina, 49, de abusar sexualmente de dois dos três filhos do casal. Costa afirma ser inocente.
  • Divulgação O brasileiro Ricardo Costa. O alto valor da fiança estipulada para que o ex-modelo responda ao processo em liberdade -- US$ 75 milhões -- levantou questionamentos sobre a isenção da juíza no caso. Em 2004, o cantor Michael Jackson foi preso sob acusação de abuso sexual e sua fiança foi estabelecida em US$ 3 milhões para que ele aguardasse o processo em liberdade. O mesmo aconteceu com o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Khan. Acusado de abusar sexualmente de uma camareira, em Nova York, ele pagou fiança de US$ 1 milhão para esperar o julgamento em liberdade
O casal se conheceu durante uma viagem ao Japão, no início dos anos 90, quando trabalhavam como modelos. O casal chegou a morar no Brasil, mas se casou em 1993 nos Estados Unidos. Em 2008, durante o processo do divórcio, Costa foi preso logo após uma audiência. O motivo: os filhos tinham começado a frequentar sessões de psicologia e teriam contado sobre o suposto abuso do pai à psicóloga. Costa está preso no Centro de Detenção Yavapai, no Estado do Arizona.
Em uma entrevista ao "Jornal Nacional", em 2010, Costa afirmou que recebeu mais de 20 vezes uma proposta para assumir a culpa pelo crime. Ele ganharia a liberdade, como prevê a lei do Arizona, seria deportado para o Brasil, não veria mais os filhos e o caso estaria encerrado.
Este ano, a Justiça americana estabeleceu fiança de US$ 75 milhões para que Costa pudesse responder ao processo em liberdade, valor considerado absurdo pela defesa.
Roger Ortiz, amigo de Ricardo e que mantém o site #Free Ricardo Costa, com a contagem dos dias em que o ex-modelo está preso e todas as informações sobre o caso, disse ao UOL Notícias que todos os meses são realizadas audiências na tentativa de marcar o julgamento ou reduzir o valor da fiança.
“Nossa situação ainda é de espera. O valor da fiança mostra claramente um posicionamento tendencioso da juíza, então tentamos divulgar o caso no Brasil, levar a autoridades para que quando o julgamento for finalmente marcado, ele tenha um julgamento justo, que as autoridades brasileiras prestem atenção”, disse Ortiz.
Ainda segundo ele, em maio, o advogado de Ricardo apresentou um recurso à Corte Suprema do Arizona solicitando a troca da juíza, o que ainda está sendo avaliado pela justiça.
O Itamaraty diz que tem acompanhado o caso com “atenção”, mas que deve atuar de acordo com as regras da lei americana.

Governo tenta evitar execução de dois brasileiros na Indonésia

Entre os brasileiros condenados estão o surfista Rodrigo Gularte, 37, e o instrutor de windsurfe, Marco Archer Cardoso Moreira, 48, presos na Indonésia há sete anos por tráfico de drogas e condenados à pena de morte.
Os dois foram presos depois de tentar entrar no país com 6kg e 13,4kg de cocaína, respectivamente, em seus equipamentos esportivos.
Dois pedidos de substituição da pena de morte pela pena de prisão já foram feitos durante o governo do presidente Lula, uma delas pelo ministro da Justiça, Luiz Barreto. Em nota, o Ministério da Justiça informou que "todas as tentativas feitas pelo governo brasileiro não tiveram resultados. O assunto agora está com o Itamaraty".
  • Reuters Foto tirada em junho de 2004 mostra o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira em cela na Indonésia, após ser condenado à pena de morte por tráfico de drogas
No entanto, neste ano, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal fez um novo pedido de clemência ao governo da Indonésia pela vida dos dois brasileiros. Como a data da execução não foi marcada, ainda há esperança de que a pena possa ser negociada.
No final de maio, o deputado Domingos Dutra (PT-MA), vice-presidente da Comissão, fez um apelo direto ao embaixador indonésio no Brasil, Sudaryomo Hartosudarmo, entregando uma carta assinada pela presidente Dilma Rousseff.
"Me encontrei com o embaixador e ele se prontificou, durante uma viagem ao país, a apresentar nossa proposta ao governo da Indonésia, e na volta, voltaríamos a conversar", disse Dutra ao UOL Notícias. Segundo ele, o retorno do embaixador ainda deve demorar algumas semanas, mas o assunto é prioridade na pauta da Comissão.
"Estamos preparando uma nova carta que, assim que aprovada na Comissão, será enviada ao Judiciário e ao parlamento da Indonésia. Até agora, houve boa vontade. O embaixador tem um grande apreço pelo Brasil e existe interesse em resolver essa questão", completa Dutra.
A rigidez sobre o assunto é tanta que no site da embaixada brasileira em Jacarta, há um comunicado com muito destaque que diz: “Atenção: O uso de drogas na Indonésia é objeto de punições severas e o tráfico de drogas é punido com PENA DE MORTE”.
Uma das propostas brasileiras é que Archer e Gularte fossem transferidos para o Brasil, onde cumpririam a prisão perpétua. No entanto, a extradição dos brasileiros não foi possível porque a Indonésia não figura na lista de países com os quais o Brasil mantém acordo de transferência de presos. Caso a sentença seja cumprida, eles serão os primeiros brasileiros executados no exterior.
O deputado diz que solicitou ao Itamaraty as informações completas sobre os casos dos brasileiros presos no exterior. "Queremos levantar o número, os casos, onde eles estão, e avaliar se o governo tem prestado a assistência necessária", disse.

LAMENTAVELMENTE MUITAS PESSOAS PADECEM E SOFREM POR CAUSA DO PECADO.
A AMBIÇÃO , PROMISCUIDADE E DESEJO DE DINHEIRO FACIL E OUTRAS ATITUDES PECAMINOSAS LEVAM ALGUMAS PESSÕAS A SOFRIREM ENVOLVENDO SUAS FAMILIAS EM ESSE SOFRIMENTO.
OS BRASILEIROS PRESOS NO EXTERIOR SOFREM ENORME DIFICULDADE PARA RECEBER VISITA DE SUAS FAMILIAS,ALEM DACULTURA DIFERENTE E LEIS QUE NAO AJUDAM PARA SUA RESSOCIALIZAÇÃO.
NO EXTERIOR NAO E PERMITIDO A ENTRADA DE PESSOAS PARA DAR ASSISTENCIA RELIGIOSA ,LER A BIBLIA OU ORAR PELOS DETENTOS.
PIOR AINDA EM PAISES ISLAMICOS, ONDE OS PRESOS DE NAÇÕES CRISTA SÃO MUITAS VEZES TORTURADOS.
A LEIS BRASILEIRAS DÃO O DIREITO, PARA AQUELES QUE ASSIM DESEJAREM DE TER ESSA ASSISTENCIA RELIGIOSA,COMO POR EXEMPLO DIERITO A PARTICIPAR DE CULTOS,SER BATIZADO TER MINISTRAÇÃO DE CEIA ETC 
NO BRASIL O DETENTO DESEJOSO DE MUDANÇA DE VIDA ,E COM INTENÇÕES DE ABANDONO DO CRIMEN TEM A OPORTUNIDADE DE RECEBER A PALAVRA DE DEUS POR PARTE DE MINISTROS CRISTÃOS QUE SÃO DEVIDAMENTE CREDENCIADOS PELAS INSTIUIÇÕES ADMINISTRADORAS DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO .
OREMOS POR AQUELES QUE ESTÃO PRESO NO EXTERIOR PARA DEUS SE USAR DE MISSERICORDIA COM ELES E SUAS FAMILIAS              

SEMEADORES DE ESPERANÇA 

Venha perante a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço preserva aqueles que estão sentenciados à morte.   SALMOS 79-11

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

17 DE SETEMBRO ANO NOVO JUDAICO 5773

JUDEUS EM URUGUAY
O Uruguai tem uma comunidade judaica velha e estabelecida e seu desenvolvimento corre em paralelo ao desenvolvimento do país

    Existem poucos documentos que contam a história dos judeus na época do período colonial, mas há indícios de que havia alguns marranos vivendo lá no século XVI. Em 1726, o governador de Montevidéu conclamou os primeiros colonizadores a serem “pessoas de valor, de hábitos, reputação e família, para que eles não sejam inferiores, nem da raça Moura ou Judaica”. Em 1770 é de quando se tem o primeiro registro de presença judaica no Uruguai. Com o fim da Inquisição em 1813, o sistema político e social de Uruguai evoluiu a um nível maior de tolerância. Isto forneceu a base para a residência Judaica continuar por lá.

    Em 1905, há relato da chegada de vários judeus ao Uruguai. Apesar disso, o primeiro minyam de que se tem certeza que existiu data de 1912. Em 1909, 150 judeus viviam em Montevidéu, a cidade com a maior população judaica no Uruguai. Em 1917 a primeira sinagoga da comunidade é aberta.

    Para muitos judeus o Uruguai era uma parada temporária para o Brasil e a Argentina.

    Em 1929, a comunidade de judeus Ashkenazi fixou a rede educacional. As escolas judaicas têm funcionado em várias partes do país desde os anos 20. Nos anos 30, o movimento fascista vinha crescendo e com isso os judeus sofriam uma repressão na sociedade uruguaia. Este tratamento com a comunidade judaica diminuiu bem perto da 2ª Guerra Mundial devido à administração do general Alfredo Baldomir, um anti-fascista.

    Após a criação do Estado de Israel e o êxodo forçado de judeus para fora de terras árabes, muitos judeus vieram para o Uruguai (cerca de 18.000). Entre outros lugares, estes judeus vieram de Argélia, do Egito e de Rhodes.

    Durante o começo do estabelecimento judaico na região os judeus trabalharam na área de comércio, na indústria e nos ofícios e em outros trabalhos assalariados. Houve várias tentativas falhas de se criar uma forte agricultura por meio dos judeus. Já em 1920 os judeus se tornaram predominantemente classe média e seu desempenho espelhava o restante da classe média em geral.

    Com relação à religião no Uruguai a comunidade judaica é predominantemente secular, mas mantém a observância de elementos básicos do judaísmo. Em termos organizacionais, as funções religiosas e seculares estão separadas desde 1942. A vida cultural judaica é a expressão predominante da identidade judaica no Uruguai e existe uma comunidade organizada de humanistas seculares no país. Em meados da década de 90, havia 14 sinagogas Ortodoxas e uma 1 Masorti (Conservadora) e dois rabinos ortodoxos e dois conservadores. O crescimento da comunidade Masorti se deve em parte devido ao crescimento da população do escola rabínica Seminário Rabinico Latinamerico, do movimento conservador na Argentina (uma das 5 escolas rabínicas conservadoras do mundo). O Chabad-Lubavitch também mantém um centro e diversas escolas em Montevidéu, além de um centro em Punta del Este. Dados de 2003, O Uruguai tem 20 sinagogas, mas apenas seis realizam serviços semanais de Shabat e apenas a sinagoga Centro Comunitário Yavne funciona todos os dias. O sinagoga NCI é a kehilá-mãe da Chazit Montevidéu.

    A comunidade judaica do Uruguai é composta de 10.000 famílias de descendência Polonesa, Russa, Húngara e Alemã. Aproximadamente 75% dos judeus do Uruguai são Ashkenazi, enquanto somente 11% são de descendência Sephardi, entretanto nem sempre foi assim. Entre 1917-1918, 75% da população judaica era Sephardi.

    O Uruguai tem escolas sionistas e não sionistas, Ashkenazi e Sepharadi. Os movimentos juvenis tais como o Chazit Hanoar, Maccabi, HaShomer HaTzair, HaNoar HaTzioni, Betar e outros dão a instrução informal da juventude. No Uruguai existem 8 organizações sionistas fortes e é o único local aonde é autorizado se fazer testes para a entrada na universidade de Israel

    A comunidade judaica do Uruguai é menos de 1% da população total e que vem de um declínio constante desde os anos 70 devido principalmente a emigração. Há também poucos judeus com cargos políticos no Uruguai. Devido e a forte crise econômica que afetou grande parte da América Latina no começo do século XXI cerca de metade da comunidade judaica uruguaia (40.000) emigrou, a maior parte pra Israel. Hoje 23.000 judeus moram no Uruguai, cerca de 95% em Montevidéu. 

Ano Purim 1 1 º dia
Páscoa 2
1 º dia
Shavuot 3
1 º dia
Rosh
Hashaná 4
Iom
Kippur 5
1 º dia
Sucot 6
Shemini
Atzeret 7
1 º dia
Hanukkah 8
2008 21 mar. 20 abr. 9 jun. Set 30 Oct. 9 Out. 14 Out. 21 Dez. 22
2009 10 mar. 9 abr. 29 mai. Set 19 Set 28 Oct. 3 Out. 10 Dez. 12
2010 Fev. 28 30 mar. 19 mai. Set 9 Set 18 Set 23 Sept 30 Dez. 2
2011 20 mar. 19 abr. 8 jun. Set 29 Out. 8 Out. 13 Out. 20 Dez. 21
2012 8 mar. 7 abr. 27 mai. Set 17 Set 26 Oct. 1 Out. 8 Dez. 9
2013 Fev. 24 26 mar. 15 mai. Set 5 Set 14 Set 19 Sept 26 Nov. 28
2014 16 mar. 15 abr. 4 jun. Set 25 Oct. 4 Oct. 9 Out. 16 Dez. 17
2015 5 mar. 4 abr. 24 mai. Set 14 Set 23 Set 28 5 Out. Dez. 7


POSTAGEM MISSIONARIA

"Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?"  (Gênesis 18 : 18)