sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

GESE E UBE UNIDOS PARA EVANGELIZAR O PAIS DE URUGUAY

Pedimos as orações dos membros de UBE em favor de nossa viagem missionaria ,que iniciaremos dia 26 de dezembro.    
O pais de uruguay passou este ano por aprovação de leis antibiblicas ,como a que discriminaliza o aborto, pelo que a sociedade esta se mobilizando em favor de colher asinaturas, para fazer realidade a convocação de referendum que revogaria esta lei.Também o presidente Mujica manifesto o proposito de tornar o governo produtor e vendedor de maconha como forma disse de combater o narcotrafico que tem assolado violentamente os uruguaios  
Para um estado laico em que ainda entre 20%e 25% de população e atea e que anos atrás foi o primeiro pais em permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo o debate parece ter sido politizado entre direita e esquerda  .O pais tem muitos adeptos da bruxeria e da feiticeria escondido atrás de cultura e tradição afroamericana. Estaremos viajando junto com minha esposa Denise dia 26 para a cidade de Santana do Livramento fronteira de Uruguai com Rio grande,e de ali atravezaremos a divisa para a cidade de Rivera del lado uruguaio . Nosso prximo passo sera a cidade de Durazno a 400km de Rivera e a 180 km de Montevideo a capital. Ali levaremos a palavra nos lares ,reunindo familiares e amigos que tem sofrido ultimamente com o flagelo da droga chamada "Pasta base" que esta destruindo a geração jovem do pais. Mais uma vez pedimos as orações dos cristãos brasileiros em favor desta viagem que dependendo podera se estender ate a Republica Argentina ou mas especificamente até a cidade de Mar del Plata a 400 KM ao sul da capital  Buenos Aires.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;"  (Mateus 28 : 19)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Presídio do Fim do Mundo

Presídio de Ushuaia guarda histórias curiosas

Como a Terra do Fogo era (e ainda é) um ponto estratégico para a navegação, o governo de Buenos Aires decidiu colonizar a região sul para manter sua soberania.

Desta forma, transfere o presídio militar da Ilha dos Estados para Ushuaia. Em 1896 chega à “Penitenciária dos Reincidentes” o primeiro grupo de prisioneiros, formado por 9 mulheres e 14 homens. São eles quem iniciam a construção do prédio – obra que duraria 18 anos.


As 380 celas eram para um único preso, mas o lugar chegou a abrigar até 800. Só gente da melhor qualidade – desde criminosos em série até prisioneiros políticos.

Além de se ocuparem internamente – com oficinas de carpintaria, ferragens, mecânica e de sapatos – os prisioneiros labutavam na construção civil de Ushuaia. Em 1910 foi habilitado o “Trem do Fim do Mundo”, que ligava a prisão aos bosques do Parque Nacional da Terra do Fogo, onde eles cortavam a lenha utilizada na cozinha e na calefação do presídio.
Os que conseguiam fugir durante o “passeio” não iam muito longe. Apesar do clima gélido da região, usavam roupas pouco apropriadas. Quando se viam sós em plena selva, ou morriam ou voltavam à vida quentinha do presídio.

A comunidade carcerária é um capítulo à parte. Chama a atenção a história do “Petiz Orelhudo” (Cayetano Santos Godino), um garoto que começou a cometer crimes bárbaros aos 8 anos de idade em Buenos Aires.

Especializado em assassinar crianças a golpes de machado, passou por um centro de reabilitação psiquiátrica até ser condenado a 16 anos de prisão em Ushuaia.

Além de sua incrível carreira fora das grades, Cayetano também tocou terror dentro da penitenciária. Pouco tempo após chegar ao local matou o gato considerado o mascote dos presos.




As circunstâncias de seu falecimento são pouco esclarecidas. O guia turístico do presídio fala em leucemia e uma morte aos 48 anos de idade, mas alguns sites dizem que ele foi asfixiado por seus companheiros de cela.

A história do petiz foi tema até de filme: o espanhol “El Niño de Barro”, de 2007.

O Presídio Nacional de Ushuaia funcionou até 1947, quando o presidente Juan Domingo Perón determinou seu fechamento alegando razões humanitárias. Até 1949 todos os presos já haviam sido transferidos.

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos."  (Mateus 24 : 11)

Uruguayos vamos vencer la marihuana y la pasta base

Uruguai: 64% são contra legalização da maconha, aponta pesquisa

 


Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira mostra que 64% dos uruguaios são contra legalizar a venda de maconha e fazer do Estado seu único gerente, como pretende o governo do presidente José Mujica. A consulta da empresa Número revela, ainda, que 53% dos que se definem como eleitores da coalizão governante da esquerda Frente Ampla (FA) também se opõem à iniciativa.
O parlamento uruguaio debate atualmente uma proposta do governo para legalizar a compra e a venda de maconha e fazer do Estado seu único gerente, uma iniciativa com a qual se pretende combater o narcotráfico ao tirar grande parte de seu mercado e evitar que os consumidores de maconha precisem comprar a erva em lugares onde se vendem drogas mais perigosas.
De acordo com a pesquisa, mais de seis em cada dez uruguaios (64%) se opõe à legalização da maconha e apenas 26% apoia o projeto do governo. Os níveis de rejeição chegam a 83% para o caso dos simpatizantes do Partido Nacional ou "Blanco", o principal da oposição, e a 82% no caso dos simpatizantes do Partido Colorado, tradicionalmente governante e atualmente o segundo da oposição. De acordo com o critério de idade, são contra: 53% dos jovens entre 16 e 29 anos; 61% dos adultos entre 30 e 44 anos; 67% dos adultos entre 45 e 59 anos e 70% dos idosos com mais de 60 anos.
O projeto de lei em estudo pelo Parlamento uruguaio autoriza o Estado a assumir "o controle e a regulação de atividades de importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização e distribuição de cannabis e seus derivados". O Instituto Nacional da Cannabis (Inca), instaurado pela lei, será, entre outras funções, o encarregado de autorizar os cultivos e os locais de venda.
Além disso, será habilitado o "autocultivo" de até seis pés de maconha, com uma colheita máxima de 480 gramas por ano, para uso doméstico "destinado ao consumo pessoal ou partilhado dentro de casa". Também se permitirá a criação de clubes com até 15 membros que poderão cultivar 90 pés de maconha.
O tema divide todos os partidos políticos e Mujica disse em junho, quando apresentou a proposta, que estava disposto a realizar pesquisas populares para saber a opinião dos uruguaios e anulá-la caso fosse majoritariamente rejeitada.
O presidente defendeu sua ideia com o argumento de que "pela via da repressão" a guerra contra o narcotráfico "está perdendo por toda parte". O ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), também da FA, antecessor de Mujica no cargo e que os analistas definem como principal candidato à Presidência em 2014, manifestou suas dúvidas sobre o plano do atual governo. O consumo de maconha é "tão ou mais" prejudicial que o de tabaco e os países que a legalizaram estão repensando a posição, disse o ex-mandatário, que é oncologista. "Não se deve consumir maconha, simples e ingenuamente, não se deve consumi-la" asseverou Vázquez recentemente.
De acordo com números da Junta Nacional de Drogas, 20% dos uruguaios de idades entre 15 e 65 anos dizem ter consumido maconha alguma vez na vida e 8,3% dizem ter consumido no último ano. A pesquisa da Número, feita por telefone com 803 pessoas, aconteceu entre 29 de novembro e 6 de dezembro e tem margem de erro de 3,4%.


Se alguém destruir o templo de Deus ,Deus o destruira ;porque o templo de Deus , que sois vós ,é santo
                                               1 Corintios  3 / 17

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MISSÔES NO DURAZNO -URUGUAY APARTIR DO DIA 26/12

Durazno (Uruguay)

Durazno
Ciudad de Uruguay
Durazno
Durazno
Localización de Durazno en Uruguay
33°22′49.53″S 56°31′20.28″OCoordenadas: 33°22′49.53″S 56°31′20.28″O (mapa)
Entidad Ciudad
 • País Bandera de Uruguay Uruguay
 • Departamento Flag of Durazno Department.png Durazno
 • Fundación 12 de octubre de 1821
Altitud  
 • Media 91 msnm
Población (2011)  
 • Total 34 3721  hab.
Gentilicio Duraznense
Huso horario UTC-3
 • en verano UTC-2
Código postal 97000
Prefijo telefónico +598 436X XXXX
Durazno es una ciudad uruguaya, capital del departamento homónimo.
PR HUGO CHAVEZ E SUA ESPOSA DENISE A BEIRA DO RIO "YI"
"BICICLETA" NOSSO MEIO DE TRANSPORTE
LAMBRETA AINDA MUITO USADA NA CIDADE DE DURAZNO


Ubicación

La ciudad de Durazno se encuentra localizada en el centro del país, sobre la margen izquierda del río Yí, afluente del Río Negro, y en la confluencia de las rutas nacionales 5 y 14.

Historia

Fue fundada por los portugueses en 1821 bajo el nombre de Villa San Pedro del Durazno, en homenaje al emperador brasileño de ese tiempo. El general Fructuoso Rivera le dio importancia, al hacerla capital nacional bajo su mandato presidencial, al poco tiempo de nacida la república. La villa de San Pedro del Durazno fue elevada a la categoría de ciudad por decreto del gobierno de fecha 13 de junio de 1906.

Población

Según el censo del año 2011 la ciudad cuenta con una población de 34 372 habitantes.
Evolución demográfica de Durazno (Uruguay)
1908 1963 1975 1985 1996 2004 2011
10 597 22 203 25 981 27 834 30 607 32 128 34 372
(Fuente:INE2 1 )

Economía

Es centro urbano de una región ganadera y agrícola, y cumple la función comercial y transformadora de estos productos a través de la industria cárnica y la harinera, principalmente. Tiene varios supermercados: Tata, Giordano, Multiahorro, etc.
El paso del río Yí, mediante dos grandes puentes, ha sido esencial para esta ciudad, que se convirtió en nudo tradicional de comunicaciones en el centro del país. En la orilla derecha del Yi ha crecido una población, Santa Bernardina, estimulada por la creación de un aeropuerto alternativo al Aeropuerto Internacional de Carrasco (el Aeropuerto Internacional de Santa Bernardina).

Cultura

La iglesia de San Pedro de Durazno es un ícono de esta ciudad. Rediseñada por el ingeniero Eladio Dieste, su lenguaje arquitectónico en ladrillo armado emociona por su calidez.
En el ámbito cultural se desarrolla desde la década de 1970 un festival folclórico de relevancia nacional e internacional, por el que han pasado figuras de la talla de León Gieco, Rubén Rada, Jaime Roos y Soledad Pastorutti, entre otros.
También se realizan en Durazno, desde 1989, las Primeras Llamadas del Interior, en las que desfilan comparsas de candombe en concurso por tres plazas en las Llamadas del Carnaval en Montevideo.

Turismo

El turismo en el departamento ofrece diversas vetas: actividades artísticas culturales masivas ( festival de folclore, llamadas, movida tropical, etc.), turismo de camping y playa sobre el río Yí, turismo de estancias y turismo en relación con el patrimonio histórico, arquitectónico o de otro tipo. Estas vetas se complementan ya que, por ejemplo, los visitantes que llegan al festival de folclore suelen concurrir también al camping y/o a la playa, por ejemplo.
El camping, denominado 33 Orientales, está situado en playa El Sauzal, a orillas del río Yí, y cuenta con un tupido monte autóctono.
Desde el punto de vista del turismo patrimonial se destacan las pinturas rupestres cercanas a los arroyos Maestre Campo y Chamangá y la capilla de Farruco, una de las construcciones coloniales más antiguas del Uruguay.
PR HUGO "MISSÃO URUGUAY"
IRMÃ DENISE "MISSÃO URUGUAY"
CULTO NA CASA DOS PAIS DO PR HUGO
E DISSE-LHES IDE POR TODO MUNDO,PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA. 
                                          Marcos 16/15    

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CACHORROS ABANDONADOS SÃO ADOTADOS POR PRESOS EM PROJETO DE "RESSOCIALIZAÇÃO"

Cão na prisão, detento mais calmo
Paula Neiva



Detenta de penitenciária americana: os cachorros reduzem a agressividade
O contato com animais oferece benefícios que extrapolam os consultórios médicos. Entre eles está a ressocialização de presidiários. Várias penitenciárias americanas participam de programas para a formação profissional de presos como especialistas em cuidados com cachorros. Alguns aprendem a tosar, dar banho e adestrar os bichos. Outros se tornam treinadores de cães farejadores para uso policial ou que servirão de guias para cegos ou acompanhantes de pacientes epiléticos e deficientes físicos. O objetivo é ensinar um ofício aos presidiários e, ao mesmo tempo, oferecer-lhes a oportunidade de desenvolver laços afetivos. "Isso aumenta a auto-estima e o senso de responsabilidade dos presos e também as suas chances de ressocialização no futuro", disse a VEJA Kate Losey, diretora do grupo de voluntários da Puppies Behind Bars, uma das principais ONGs americanas empenhadas em viabilizar o treinamento de cães em presídios. "Os cães oferecem amor e respeito incondicionais – sentimentos com os quais muitos dos presidiários nunca tinham tido contato na vida." 
 
O resultado imediato, segundo estudos americanos que avaliaram o impacto de iniciativas do tipo, é que a vida no cárcere se torna mais palatável. O comportamento agressivo dos presos envolvidos nesses projetos diminui e eles convivem melhor com outros encarcerados e com os policiais. Isso ocorre porque a lida com animais funciona também como ocupação e válvula de escape para o stress do confinamento. Os cachorros que participam do programa são escolhidos em lares para animais abandonados. Para integrar o time de treinadores, o detento precisa ter bom comportamento e, no mínimo, dois anos de pena por cumprir. Cada cão fica sob a responsabilidade de apenas um presidiário, num período que vai de dez a dezesseis meses. Durante esse tempo, voluntários (que não estão presos, é claro) encarregam-se de levar os cachorros para passear na rua, a fim de familiarizá-los com o ambiente externo.
Um episódio real, ocorrido nos Estados Unidos, ganhou as telas de cinema em 1962, com O Homem de Alcatraz, do diretor John Frankenheimer. O filme conta a história de um assassino condenado à prisão perpétua que muda radicalmente de comportamento depois de encontrar e salvar um passarinho da morte, no pátio do presídio. Tanto que ele se torna um ornitólogo autodidata de renome internacional. No fim dos anos 70, uma lei americana permitiu a criação de animais de estimação nas cadeias americanas. Mas a iniciativa de levar os animais para trás das grades ganhou força no início dos anos 80, por iniciativa de uma freira dominicana e um professor aposentado de medicina veterinária. Na mesma ocasião em que a zooterapia começou a firmar-se na área médica. 

;e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem          1 REIS  17/4   

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

DIREITO ADQUIRIDO!! CUMPRIU A PENA,GANHOU A LIBERDADE!!

IRMÃO HELCIO PEREIRA GANHOU A LIBERDADE NESTE MUTIRÃO
Mais de 400 presos que já tinham direito adquirido foram colocados em liberdade nos três dias do 3º Mutirão Carcerário realizado no Complexo Penal de Piraquara pelo Poder Judiciário e pelo Departamento de Execução Penal (Depen), da Secretaria estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A iniciativa foi concluída na tarde desta sexta-feira (14/12) e as vagas abertas serão ocupadas por presos que estão custodiados em delegacias.

Os juízes da 1ª e 2ª Varas de Execução Penal de Curitiba, comandadas pelos juízes Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior e Moacir Antônio Dala Costa, analisaram milhares de processos e determinaram a progressão de pena de 443 detentos, sendo 367 homens e 76 mulheres. A maior parte dos presos deixou o regime semiaberto e passou para o regime aberto.

Do total de presos libertados, 299 são da Colônia Penal Agroindustrial do Paraná. "Os presos do regime semiaberto já têm um convívio social permanente. Muitos saem para o trabalho de manhã e voltam à tarde. Uma vez por mês eles vão ver suas famílias", destaca Ismael Salgueiro Meira.
PR Hugo Chavez  e Irma Denise evangelizmo em Piraquara  PR
Capela onde se realizam os trabalhos evangelisticos


Segundo ele, grande parte dos que ganharam a liberdade já têm emprego certo, com carteira de trabalho assinada, graças aos cursos de profissionalização realizados dentro do sistema penitenciário do Paraná. "Isto motiva os que ficaram a ter bom comportamento carcerário, estudar e trabalhar para poder ter a mesma chance no futuro", exemplifica Ismael Meira.

As vagas abertas pelo Mutirão Carcerário vão possibilitar a transferência de presos que estão em delegacias do Paraná. A secretária da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, informa que será dada prioridade de transferência aos detentos do Litoral e aos condenados que estão há mais tempo sob custódia da polícia. "Num primeiro momento vamos esvaziar as cadeias do Litoral".

OUTRAS AÇÕES – Além da progressão de pena, o 3° Mutirão Carcerário levou também outras ações de cidadania aos presos do Complexo Penal de Piraquara e seus familiares, especialmente por meio do programa "Justiça no Bairro", coordenado pela desembargadora Joecy Camargo.

Trata-se de uma ação de responsabilidade social do Tribunal de Justiça do Paraná que, neste caso, presta atendimento jurídico rápido e gratuito à população carcerária. Foram emitidos nove registros civis, houve sete reconhecimentos de paternidade, sete uniões estáveis e uma união homoafetiva. Foram ainda homologadas cinco ações de guarda e responsabilidade e emitidos 45 documentos de Identidade e 20 CPFs.

Mas vedes que essa liberdade não seja de alguma maneira escandalo para os fracos 1 CORINTIOS 8/9

GESE: A ostra que não foi ferida não produz pérolas

GESE: A ostra que não foi ferida não produz pérolas: Disseram-lhe os discípulos: Rabi,ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te,e tornas para la?   JOÃO 11/8 Você já se sentiu ferido pel...

E CORRETO POR LEI PRESIDIARIO TRABALHAR


Fundamentos para a atividade laboral do apenado

            O artigo 41, II da Lei n.º 7210 de 11 de julho de 1984, que trata de Execução Penal, dispõe que é um direito do preso a atribuição de trabalho e sua remuneração. Assim como faz a Declaração Universal dos Direitos dos Homens, ao dizer que todo trabalho tem que ser remunerado.
            O trabalho do preso é um dever social, tratando-se de uma condição de dignidade humana, tendo finalidade educativa e produtiva (art. 28, LEP). Nesse sentido, Reale Junior (in: Mirabete, 1990, p.262) afirma que "o trabalho não vale tão-só por criar bens econômicos, pois tem maior relevo sua importância existencial e social, como meio que viabiliza tanto a auto-afirmação do homem como a estruturação da sociedade."

            Muitos estudiosos do tema defendem que o trabalho, aliado à educação, é a melhor forma de ressocialização. Porém, infelizmente o cárcere em nosso país não reabilita o sujeito que cometeu o crime. Ao contrário; por vezes lá é aumentado o ódio e o sentimento de vingança desse sujeito. Em lugar de ressocializarmos – tornar o ser humano capaz de viver em sociedade novamente, consoante a maioria dos homens fazem – estamos profissionalizando criminosos.
            Os direitos do condenado preso estão previstos na Lei de Execução Penal. É através desta Lei que o condenado preso poderá, em tese, recuperar o exercício pleno de sua liberdade, de sua personalidade, enfim de sua existência. Portanto, todas as esperanças, sentimentos, expectativas do condenado preso convergem para esta Lei.
            Considerada uma das mais avançadas no mundo, se cumprida integralmente, a LEP, na prática, certamente propiciaria a reeducação e ressocialização de uma parcela significativa da população carcerária atual.
            No seu título I, o diploma legal mencionado apresenta os seus objetivos fundamentais. Nos termos do art. 1º:"A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado." Diz ainda a referida Lei, no art. 3º." Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela Lei. Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política". E, no seu art: 4º."O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança."

            Dispõe o CP, da mesma maneira que o art. 3º da LEP, quando estabelece, em seu artigo 38, que o preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral. O CP impõe igualmente ao preso o trabalho obrigatório, remunerado e com as garantias dos benefícios da previdência social (art. 39/CP e art. 31/LEP).
            Segundo Mirabete (1990, p.262), essa obrigatoriedade decorre da falta do pressuposto de liberdade; pois, em caso contrário, poder-se-ia considerar a sua prestação como manifestação de um trabalho livre, que conduziria à sua inclusão no ordenamento jurídico trabalhista. Em se tratando de trabalho interno, a sua organização, métodos e atribuição estão submetidos às normas da Lei de Execução Penal (arts. 28 e ss.).
            Tratando-se de regime fechado, o trabalho será em comum, dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena, sendo admissível o trabalho externo, em serviços e obras públicas (art. 34, § 3.°/ CP). Para o trabalho externo, exige-se, além disso, o cumprimento mínimo de um sexto da pena (art. 37 da LEP).
            Em regime semi-aberto, o trabalho é realizado em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar, sendo admissível o trabalho externo, bem como a freqüência a cursos supletivos, profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior (art. 35/CP).
            Embora o trabalho do preso não esteja sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (art. 28, §2º / LEP), será ele remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos do salário mínimo (art. 29/LEP).
            O destino do produto da remuneração está previsto na Lei de Execução Penal e deverá atender: a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios; b) à assistência à família; c) a pequenas despesas pessoais; d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores (art. 29, § l.°).
            Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pecúlio, em caderneta de poupança, que será entregue ao condenado quando posto em liberdade (art. 29, § 2.°, da LEP). As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas (art. 30 LEP).
            O condenado por crime político não está obrigado ao trabalho (art. 200 da LEP).
            A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis), nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados. (art. 33/LEP).


4 – Breve Reflexão sobre Direitos Previdenciários do Apenado

            Quanto à questão da previdência social, além do artigo 39 do CP, a LEP também garante esse direito no seu artigo 41, III ao dizer: constituem direitos do preso: III- previdência social.

            Delmanto (1991), interpretando o artigo 39 do CP, assinala que, embora o trabalho do preso não fique sujeito ao regime da consolidação das leis do trabalho (LEP, art 28, §2º), ele tem direito aos benefícios previdenciários. Entre esses, merecem destaque: aposentadoria, salário-família, assistência médica, seguro de acidente do trabalho, auxilio-reclusão aos dependentes, etc.
            Segundo o artigo 23, VI, da LEP, cabe à assistência social providenciar tais benefícios em favor do preso. A seguridade social é um direito social, destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, que é um direito de todos e dever do Estado (art. 196/CF), à assistência social, que é política social destinada a prestar, gratuitamente, proteção à família, maternidade, infância, adolescência, velhice e aos deficientes físicos (art. 203/CF) e à previdência social, se pública é um seguro público, coletivo, compulsório, mediante contribuição e que visa cobrir os seguintes riscos sociais: incapacidade, idade avançada, tempo de contribuição, encargos de família, desemprego involuntário, morte e reclusão (art. 201/CF). A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta.
            Conforme Tavares (2000, p.3), a participação na modalidade direta corresponde ao pagamento das contribuições dos segurados. Indiretamente, a sustentação da seguridade é realizada mediante comprometimento parcial dos orçamentos dos entes federativos e pela contribuição devida pelas empresas, componente do preço dos produtos e serviços adquiridos por todos.
            O art. 18 da Lei 8.213/91 lista as prestações devidas pelo regime Geral de Previdência Social. Há duas espécies de prestações: os benefícios que podem ser definidos como os pagamentos aos quais os segurados e dependentes têm direito, nas condições estabelecidas pelas leis e regulamentos da previdência social. Em outras palavras, são destinadas a prover a subsistência, nas eventualidades que os impossibilite de, por seu esforço, auferir recursos para isto, ou a reforçar-lhes os ganhos para enfrentar encargos de família, ou amparar, em caso de morte ou prisão, os que dele dependiam economicamente.
            O pagamento, feito por mês, é designado como renda mensal e os serviços que são as prestações não pecuniárias. Os benefícios podem ser concedidos para os próprios segurados ou para os dependentes. Os concedidos aos segurados são: as aposentadorias por invalidez, por idade e por tempo de contribuição especial; o auxílio-doença; o auxilio-acidente; o salário-família e o salário-maternidade. E os concedidos aos dependentes são: a pensão por morte e o auxílio-reclusão.
            Por sua vez, os serviços não se dividem entre segurados e dependentes, são os serviços sociais e a reabilitação profissional.
            Não cabe aqui decorrer sobre cada um desses benefícios e serviços; mas apenas o que constitui o foco do estudo: o auxílio-reclusão.
            Nesse caso, podemos dizer que é devido aos dependentes do segurado de baixa renda preso que recebia, quando em atividade, remuneração até R$ 376,60 (art. 201/CF, com redação dada pela EC nº 20/98, a partir de maio de 1999) desde que não receba qualquer remuneração da empresa, se é empregado, nem está em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. A renda mensal do benefício corresponde a cem por cento do valor da aposentadoria por invalidez a que faria jus, no momento do recolhimento à prisão.
            De acordo com Tavares (2000, p. 129), esta espécie de benefício visa coibir o risco social oriundo do afastamento do obreiro de sua atividade laboral, desimportando o motivo do recolhimento À prisão, se pena ou prisão provisória. O que importa é assegurar aos dependentes um meio de manutenção enquanto persistir o fato originário.
            Segundo o mesmo autor (2000, p. 129), o inicio deste benefício ocorre na data do efetivo recolhimento à prisão. Se requerido até trinta dias depois desta, ou na data do recolhimento, se posterior, devendo o beneficiário apresentar ao INSS, trimestralmente, atestado de que o segurado continua detido ou recluso. Dessa maneira, o pagamento do auxílio-reclusão é feito a contar da data da prisão e enquanto ela durar. Assim, no caso de ser o segurado libertado, cessa o benefício, nos mesmos casos em que cessa o direito à pensão por morte. Isso porque aplicam-se subsidiariamente as normas referentes à pensão por morte. No caso de falecimento na prisão, o auxílio-reclusão transforma-se em pensão por morte.
            No caso de fuga, o benefício será suspenso. Se o fugitivo desempenhar atividade laboral de vinculação obrigatória ao RGPS, permanecerá filiado ao sistema, ensejando inclusive o recolhimento de contribuição social. Caso se mantenha inativo, dá-se início ao período de graça. Havendo recaptura, o benefício será restabelecido a contar desta data, desde que ainda mantenha a qualidade de segurado.
            Quanto à concessão e à carência, podemos inferir que, desde que preenchidos os requisitos enumerados, a concessão será dada de imediato; afinal, não há carência quanto ao auxílio-reclusão.
            Para requerer o auxílio-reclusão ou qualquer outro benefício, em princípio deve ser requerido no órgão do INSS mais próximo da residência do segurado. O requerimento deve ser instituído com a certidão do efetivo recolhimento.
            Por fim, esclarecemos que o benefício não será pago se o segurado tiver como manter seus dependentes por receber remuneração ou estar em gozo de um dos benefícios já referidos.
            Resta-nos saber se a remuneração que o preso aufere no trabalho feito nos presídios brasileiros extingue o beneficio. Tavares (2000, p. 130) assinala que a retribuição recebida pelo interno no sistema prisional, pela execução de tarefas dentro do estabelecimento, em regra, não é considerada como remuneração capaz de ensejar cancelamento do benefício.
            O valor pago aos dependentes varia. Os valores mínimos já variaram, de acordo com a espécie do benefício, mas hoje nenhum benefício que substitui o salário pode ser inferior ao salário mínimo, exceto o auxílio acidente, o abono de permanência em serviço e o auxílio-suplementar remanescentes e o salário-família.
            Não é permitido acumular benefícios iguais. Também não é permitida a acumulação:
            a) de aposentadoria e auxílio-doença;
            b) de aposentadoria e abono de permanência em serviço;
            c) de salário-maternidade e auxílio-doença;
            d) de mais de um auxílio-acidente;
            e) de mais de uma pensão deixada pelo marido ou mulher e pelo companheiro ou companheira;
            f) seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte, auxílio reclusão, auxílio acidente, auxílio suplementar ou abono de permanência em serviço. A impossibilidade de acumular benefícios iguais não se aplica ao dependente de dois segurados falecidos (por exemplo: o pai e a mãe), que pode receber a pensão deixada pelos dois.
            Existem casos em que é possível acumular benefícios diferentes, por exemplo:
            a) a pensão por morte, o auxílio-reclusão e o auxílio acidente não impedem o recebimento de outro benefício;
            b) o aposentado que volta à atividade como empregado pode receber salário-família.


Aquele que furtava,não furte mais;antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade.   Efésios 4.28  
                                                        

domingo, 16 de dezembro de 2012

AS VEIAS ABERTAS DE ÁMERICA LATINA:NOSSO SISTEMA PRISIONAL

POLÍTICAS PROFISSIONAIS
pedem debate
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Desafio no âmbito dos Direitos Humanos, a discussão sobre segurança pública e justiça penal passa pela necessidade de visões críticas, que questionem os modelos vigentes a partir de seu sentido político, de suas premissas morais ou, ainda, da validade de seus resultados.

 


Os números sobre os sistemas prisionais da América Latina, e seu significado, ocupam pouco espaço na agenda de debates prioritários do continente. Ano a ano, porém, vem crescendo a proporção de pessoas encarceradas, em relação ao total da população, resultado das políticas de segurança e combate à criminalidade. Os dados do International Centre Studies, organização inglesa que pesquisa a situação prisional no mundo, não deixam dúvida sobre esse quadro. Em 1992, o Brasil registrava 74 detentos para cada 100 mil habitantes. O número salta para 183 em 2004 e 220 em 2007. Na Argentina, eram 63 pessoas encarceradas para cada grupo de 100 mil em 1992; 140 em 2004 e 154 em 2006. Outro integrante do Cone Sul, o Chile relacionava 155 detentos em 1992, 238 em 2004 e 293 em 2008. No caso do Uruguai, a progressão é semelhante, com 100 prisioneiros para cada grupo de 100 mil em 1995 e 244 em 2009. Nos outros países da América do Sul, os indicadores são, em geral, menores, com variações conjunturais, mais a linha ascendente também existe.



Visto na perspectiva da história recente, o fenômeno do crescimento do número de prisioneiros versus população pode ser considerado mundial. Mas a escala em que se dá, em diferentes países, aponta para situações nas quais o encarceramento é alçado à condição de solução preferencial, atrelada a uma visão política de exclusão para assegurar a ordem na sociedade.

Assim, em consequência das práticas de segurança adotadas em anos recentes, os EUA ocupam o ponto mais alto no ranking, com 760 pessoas presas para cada 100 mil habitantes, seguido da Rússia (628). Na outra ponta do gráfi co da privação da liberdade estão os países europeus, onde políticas de segurança, cidadania e direitos humanos tendem a adotar a pena de prisão como recurso último.

A comparação foi feita durante o 2º Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, em Belo Horizonte, em fevereiro deste ano. Mostra que frente aos países europeus, os latinoamericanos - Brasil, Chile e Argentina, em particular - ostentam altos índices de prisioneiros. O mesmo estudo destaca que dos atuais 446.687 presos no Brasil, 42,97%, isto é, 191.949 são provisórios, pois constituem aquele grupo de encarcerados que não têm uma situação penal definida.

Os números fazem parte da mesma realidade na qual o poder público promete combater com rigor a criminalidade e ampliar as instituições penais para atender ao objetivo. No Estado de São Paulo, onde o total de prisioneiros supera em 56% a quantidade de vagas existentes, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Administração Penitenciária, o planejamento prevê que serão construídas 49 unidades prisionais até o fi nal de 2011, com a abertura de 39,5 mil vagas.

O dado novo é a proposta de delegar a empresas privadas a construção e administração de presídios, inserindo nessa atividade o polêmico componente do lucro. Dois estados brasileiros, Minas Gerais e Pernambuco, já iniciaram processos para construção de presídios na modalidade Parceria Público- Privada (PPP), fato que foi repudiado em nota pelo Conselho Federal de Psicologia. No Rio Grande do Sul estão em andamento estudos de viabilidade para iniciativa semelhante.

Colocada como grande desafio no âmbito dos Direitos Humanos, a tarefa de trazer à tona a discussão sobre segurança pública e justiça penal conta com a contribuição de visões críticas que questionam o modelo a partir de seu sentido político, de suas premissas morais ou, ainda, da validade de seus resultados.

"Não está provado em lugar nenhum que a prisão funciona como reabilitadora" argumenta o advogado José de Jesus Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária, de São Paulo, organismo da Igreja Católica que trabalha com o sistema prisional. Uma das razões para isso, diz ele, é que a prisão atua como um processo de deterioração da identidade do indivíduo, no qual há poucas possibilidades de recuperação. A Pastoral defende que o sistema judiciário amplie a aplicação de penas alternativas à prisão como um meio mais eficiente e benéfico para o infrator e para a sociedade. Hoje, explica o assessor jurídico, a pena é a prisão. Só em segundo plano é que a Justiça vai trabalhar com a possibilidade da pena alternativa.

"Não há como deixar de classificar como fracassado um sistema que promete a proteção dos indivíduos, promete evitar condutas negativas e ameaçadoras, e o fornecimento de segurança. Sistema que, hoje, depois de séculos de funcionamento, busca a legitimação de um maior rigor, exatamente no anúncio do aumento incontrolado do número de crimes", analisa Maria Lúcia Karam, juíza aposentada e uma das vozes que se coloca no debate sobre sistemas prisionais.

Para ela, as práticas atuais que se valem das chamadas penas alternativas não resolvem o problema. São uma extensão da estrutura de aprisionamento e não diminuem o contingente de criminalizados, pelo contrário, "só faz com que aumente". Hoje, constata, existem mais pessoas que cumprem penas alternativas, do que detidas, sem que isso signifique a reintegração desses indivíduos à sociedade.

A ampliação do debate deve começar, assegura, pela demonstração de que o sistema penal "não evita a realização de condutas etiquetadas como crimes. Tampouco alivia as dores de quem sofre perdas por condutas de indivíduos que desrespeitam e agridem seus semelhantes. Ao contrário. O sistema penal manipula essas dores, incentivando o sentimento de vingança".

A crítica emitida pelos defensores do abolicionismo penal vê no atual modelo de criminalização o retorno aos traços mais conservadores da sociedade. "Hoje em dia, a chamada questão social é um mero problema de segurança, com o qual todos os indivíduos devem colaborar para manter as condições de reprodução da sociedade capitalista. Estamos regredindo à política oligárquica que propunha solução policial para a questão social.", observa Edson Passetti, professor do Departamento de Política e da Pós- Graduação da PUC SP, e coordenador do Nu-Sol, Núcleo de Sociabilidade Libertária.

"A aplicação da pena não reeduca nem integra, não prepara para a inclusão ou renova a vida de alguém que foi apanhado pelo circuito polícia-justiça penal, diz Passetti. Para colocar-se contra tal perspectiva, diz, é necessário propor maneiras de lidar com a situação-problema que envolve pessoas em infrações, a serem enfrentadas com uma atitude conciliatória. "A solução conciliatória entre partes envolvidas é reconhecidamente mais barata para os governos, pois a indenização da vítima é sempre menos dispendiosa que a aplicação da pena", sustenta.

Para o coordenador do Nu-Sol, o que tem marcado os anos recentes é o nivelamento de uma mentalidade em vários países: "a disseminação dos programas de tolerância zero, no começo dos anos 1990, em toda América e, posteriormente na Europa, como política de Estado, fez tábula rasa das comparações. De uma só vez, fundiu-se o que se considera ser um problema de segurança, pobreza e controle da chamada criminalidade violenta."

Ponto comum entre os proponentes de um outro modelo de justiça é a constatação de que o ato infrator, ou a situação-problema, envolve três partes, o infrator, a vítima e o Estado. E que tem atrás de si um histórico antecedendo o conflito. A lei trabalha somente em um dos pontos dessa situação ao seccionar o autor e a culpa. Optar por um outro caminho implicaria em tratar cada caso de forma específica.

"A primeira experiência efetiva pode e deve ser levada adiante com jovens considerados infratores, encontrando-se respostas que bloqueiem a internação e não transformem a liberdade assistida em negócio de ONGs, PPPs, empresas, etc", diz Passetti. "Resolver uma situação-problema é sentar junto e pensar junto com a vítima, o infrator, os técnicos, advogados, dativos ou não, promotores e juizes. Isso significa abdicar do fácil recurso da aplicação da lei", acrescenta.
A ESCOLHA DO INIMIGO
O estudo do Direito Penal na América Latina tem entre seus especialistas um membro de destaque que se notabilizou por ser voz destoante da visão conservadora tradicional da Justiça. Eugenio Raúl Zaffaroni, juiz da Suprema Corte da Argentina, considerado uma autoridade mundial no campo, é também autor de livro sobre o Direito Penal brasileiro em co-autoria com o jurista Nilo Batista.
Em entrevista divulgada em 5 de julho deste ano, pelo portal Consultor Jurídico, ele fala sobre a “escolha do inimigo” por parte dos sistemas judiciários e da mídia, sendo o “inimigo”, nesse caso, o delinquente comum. “Cria-se uma paranóia social, e estimula-se uma vingança que não tem proporção com o que acontece na realidade da sociedade”, diz ele. E lembra que, “através da história, tivemos muitos inimigos: hereges, pessoas com sífilis, prostitutas, alcoólatras, dependentes químicos, indígenas, negros, judeus, religiosos, ateus. Agora são os delinquentes comuns porque não temos outro grupo que seja um bom candidato. Esse fenômeno decorre do fato de os políticos estarem presos à mídia. Seja por oportunismo, ou por medo, eles adotam o discurso único da mídia, que é o da vingança, sem perceber que isso enfraquece o próprio poder”.



...o DEUS grande ,poderoso e terrivel,que não faz acepção de pessoas,nem aceita recompensa ...
              Deuteronomio 10/17

GRANDE MILAGRE!!!PRESIDENTE DE URUGUAY VAI PELA PRIMEIRA VEZ A UMA IGREJA

Saúde de Chávez leva o ateu José Mujica à igreja

O governante venezuelano foi operado na terça-feira em Havana após sofrer uma recaída no câncer que foi diagnosticado em julho de 2011

O presidente do Uruguai, José Mujica, foi até a igreja dos Franciscanos Conventuais de Montevidéu para acompanhar as orações pela saúde de Hugo Chávez
O presidente do Uruguai, José Mujica, foi até a igreja dos Franciscanos Conventuais de Montevidéu para acompanhar as orações pela saúde de Hugo Chávez
Montevidéu - A precária saúde do presidente venezuelano Hugo Chávez conseguiu nesta quinta-feira o que muitos uruguaios consideram um milagre: levar o presidente de seu país, José Mujica, ateu convicto, à missa para pedir a recuperação do líder caribenho.
Perante o olhar atento da imprensa do país sul-americano, considerado o mais laico do continente e onde a separação entre Igreja e Estado é cumprida com todo rigor, o veterano Mujica, um ex-guerrilheiro de 77 anos pouco dado a cerimônias e protocolos, se apresentou na igreja dos Franciscanos Conventuais de Montevidéu para acompanhar as orações pela saúde de Chávez.
O templo estava lotado e junto aos paroquianos frequentes surpreendeu também a presença da esposa de Mujica, a senadora Lucía Topolansky, e dos ministros das Relações Exteriores, Luis Almagro, e do Trabalho, Eduardo Brenta.
Mujica acompanhou a cerimônia atentamente do primeiro banco junto com o embaixador venezuelano no Uruguai, Julio Chirinos, e chegou até mesmo a benzer-se enquanto o padre oficiava a missa.
'Estou ficando velho e não sei se estou me aproximando de Deus ou não. Não sou crente. Dentro do meu coração ainda não posso ou não sei crer. Mas eu sei que Chávez acredita. Não encontrei outra opção que fazer uma coisa destas para praticar um pouco de solidariedade em um momento difícil para ele', se justificou na saída da cerimônia.
Mujica, que esteve 14 anos na prisão, a maioria durante a ditadura (1973-1985) por sua militância, indicou que, assim que os médicos lhe derem sinal verde, tem intenção de ir a Cuba, onde Chávez está se recuperando de uma operação, para visitá-lo 'e dar-lhe um abraço'.
O governante venezuelano foi operado na terça-feira em Havana após sofrer uma recaída no câncer que foi diagnosticado em julho de 2011 e pelo qual já foi operado em três ocasiões anteriores.
Nesta quinta-feira o Governo de Caracas informou que o ex-militar e presidente da Venezuela desde 1999 sofreu complicações na intervenção, mas se recupera bem e seus sinais vitais estão normais.

MUITAS VEZES TEMOS PEDIDO ORAÇÕES EM FAVOR DO ATEU PRESIDENTE DE URUGUAY "PEPE"MUJICA  CONTINUEMOS A ORAR...

...as coisas que são impossiveis aos homens são possiveis a DEUS.         Lucas 18/27

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PR HUGO CHAVEZ PEDE OREMOS PELO PRESIDENTE HUGO CHAVEZ

Hugo Chávez declara que se apegou a Cristo para vencer o câncer


Notícias Gospel Hugo Chávez declara que se apegou a Cristo para vencer o câncer | Noticia Evangélica Gospel
Minha vida está entregue a Deus, diz Hugo Chávez afirmando que se apegou a Cristo para vencer o câncer. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que se apegou à fé cristã para vencer o câncer. O presidente, que desde 2011 luta contra a doença, declarou nesta terça-feira que está se recuperado e que sua vida está nas mãos de Deus.
"Sinto bom ânimo, otimismo, confiança no que fazemos e no que iremos fazer da vida. Minha vida está entregue a Deus e ao povo, muito mais do que antes. Graças a Deus, estou recuperado e me cuidando muito", afirmou o presidente à emissora Fiesta 106.5.
Hugo Chávez, que foi diagnosticado com câncer em junho do ano passado, reconheceu que a doença o aproximou mais do Cristianismo. Ele chegou a declarar ainda não estar preparado para morrer e pediu a Deus para poupar sua vida. “Desde então, me apeguei mais à Cristo, ao sangue de Cristo e tenho entregado minha vida a Cristo e aqui vou lutando”.
Depois de passar por uma intervenção cirúrgica em Cuba, ele foi submetido à quimioterapia como complemento do tratamento. Porém, em fevereiro, teve que ser operado novamente por reincidência da doença. Após operado, o presidente venezuelano se submeteu à radioterapia e em julho se declarou curado da doença. Hugo Chávez está no poder desde 1998 e no dia 7 de outubro vai enfrentar o candidato Henrique Capriles nas eleições presidenciais. Segundo a maior parte das pesquisas presidênciais divulgadas por empresas venezuelanas, Chávez lidera a corrida eleitoral contra o candidato da oposição.
O presidente anunciou também que nos próximos dias será lançado o livro Contos de Rouxinol, escrito por jornalistas cubanos que escutaram 148 transmissões do programa de rádio Alô Presidente, no qual ele é o âncora. Segundo ele, o livro reúne suas histórias contadas ao longo das várias transmissões que foram ao ar. Em um dos programas, ele lembrou que sua avó Rosa Inés preparava e vendia aranhas para sobreviver e que, ainda menino, ajudava a avó nas vendas para manter a casa.


Oremos pelo presidente Venenzolano para que Deus venha completar sua obra en esta vida tão carente .
O verdadeiro Cristão não ora escolhendo as pessoas por nação ,raça, cor ou ideologia politica.
Não julgamos aquelo que o povo soberano da Venezuela escolheu ,certo ou errado,somente pedimos orações por alguem que esta terrivelmente doente e precisa muitissimo de DEUS.

Porventura o senhor olhara para a minha miseria ; e o senhor me pagara com bem a sua maldição deste dia  2 SAMUEL 16/12

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PRESIDIARIOS MONTAM RODAS DE BICICLETAS DENTRO DO PRESIDIO EM PROJETO"RAIAR DA LIBERDADE"

Internos do presídio São Luís recebem primeiro pagamento do projeto Raiar da Liberdade



Os detentos recebem R$ 0,80 por cada enraiado de bicicleta

LANÇAMENTO DO PROJETO NO MES DE MAIO
Os onze presos do Presídio São Luís que participam do projeto “Raiar da Liberdade” receberam nesta semana o primeiro pagamento do projeto celebrado entre a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP) e a empresa O Ciclismo, localizada na Rua do Norte, no bairro São Bernardo. Os internos receberam R$ 0,80 por calha de bicicleta enraida, durante o primeiro mês de funcionamento do projeto em São Luís.
O projeto “Raiar da Liberdade” beneficia os internos na cidade de Imperatriz e agora oferece profissionalização e oportunidade de geração de renda para os internos da capital. Para a coordenadora do setor de Assistência Laborterápica, Graziele Barcelar Ferreira, está é uma oportunidade de trabalhar com a autoestima do preso, oferecer uma oportunidade de trabalho, e para ocupar um espaço vazio que antes os internos tinham, por não terem uma oportunidade de desenvolverem atividades dentro do presídio.
Os detentos tiveram curso de profissionalização, onde aprenderam sobre montagem e manutenção de aros e rodas de bicicletas, e a cerca de um mês começaram a montar as rodas de bicicletas. O projeto, oferta ainda aos presos o benefício de redução de pena de reclusão, pois a cada três dias de trabalho, um dia será diminuído no cumprimento da sentença. “Esse projeto tem me ajudado muito, principalmente na redução da pena. Agora tenho minha mente ocupada com algo que posso conseguir dinheiro para ajudar no sustento de minha família”, contou o interno, Francisco Dias da Costa Júnior, 29 anos.
De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), que para cada três dias de trabalhos prestados, um dia será diminuído no cumprimento da sentença. “Quando o interno participa de algum trabalho de ressocialização este é um direito que lhe cabe, o de remissão de pena”, afirmou o superintendente de Justiça da SEJAP, Amaury Chaves.
O projeto é desenvolvido em uma sala de aula no Presídio São Luís, onde o detento Kerly Florêncio Reis, 30 anos, lidera a equipe passando o trabalho que deve ser desenvolvido. “Nós fazemos o enraimento, depois o colocamos no aro e fazemos o acabamento / desempeno das rodas, para deixar a calha bem redonda. Esse trabalho tem sido muito proveitoso”, contou.

Expansão para Penitenciária de Pedrinhas – Com o sucesso da primeira edição do projeto “Raiar da Liberdade” no Presídio São Luís, ele será implantado nesta semana na Penitenciária de Pedrinhas, a fim de oferecer uma nova oportunidade aos internos que querem ter uma nova oportunidade no mercado de trabalho. “Nossa meta é levar o projeto a todas as unidades prisionais do Maranhão, para oferecer a profissionalização dos internos”, destacou Graziele Barcelar Ferreira.

O preguiçoso deixa de assar a sua caça , mas ser diligente é o precioso bem do homem.   PV 12/27

EX- PRESIDIARIO,HOJE DIRETOR DE PRESIDIO NA PARAIBA

Diretor do presídio de Sapé rebate ministro da justiça Eduardo Cardoso sobre as Críticas ao sistema prisional.


silva neto Diretor do presídio de Sapé rebate ministro da justiça Eduardo Cardoso sobre as Críticas ao sistema prisional.O Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, em meio ás críticas recentemente ao sistema prisional em todo Brasil, foi muito infeliz quando declarou em discurso em rede nacional que “é melhor morrer, do que ser preso”, em defesa dos companheiros do Partido dos Trabalhadores – PT, em virtude de julgamento da corrupção do mensalão.
O diretor Silva Neto respondeu ás críticas do ministro da justiça que a Paraíba se tornou uma referência em gestão prisional, o presídio de Sapé que é dirigido por um ex-presidiário e ex-policial, Silva Neto fala das ações administrativas e da implantação dos projetos de ressocialização que vem sendo desenvolvido naquela casa prisional que o governo do estado vem auxiliando com o plano de gestão que é destaque em todo Paraíba que deve se tornar referencia pra outros estados.
 Conforme o diretor o trabalho realizado no presídio foi tanta surpresa que ultrapassou a fronteira da Paraíba, a exemplo com dimensão nacional, que há poucos dias participou do congresso da pastoral nacional em Minas Gerais, e do seminário realizado no estado da Bahia pra levar como modelo de gestão para se tornar referência a população carcerária pra se tornar modelo.
 Em meio às críticas o Brasil conhece o ex-presidiário que tornou diretor do presídio e é referência  em todo Brasil, que tem um governador que investe e pune no sistema prisional da Paraíba, que as rebeliões caíram significativamente com relações aos governos anteriores e modelo novo de gestão.
 Silva Neto desabafou dizendo que o presídio de Sapé funciona tudo, além de prevalecer o respeito entre sua equipe os reeducandos e familiares, que trabalham e estudam no presídio e com as reformas desenvolvidas pelos próprios reeducandos em favor da mudança em favor de um sistema forte e que os detentos tenham um retorno á sociedade.
Por fim, o diretor Silva  Neto recebeu essa semana a visita do Senac que nos trouxe um curso doce e salgados, para 20 reeducandos naquela casa prisional, que é resultado de uma parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, onde na oportunidade os reeducandos foram capacitados durante 10 dias, com carga horária de 40 horas, para que nos próximos dia irão ministrar aos detentos naquela casa prisional qualificando a mão de obra para quando cumprir pene e retornar a sociedade.
Em vez, do ministro criticar o sistema  prisional Brasileiro, José Eduardo Cardoso, deveria auxiliar a presidente Dilma Rousseff, em criar programas de recuperação de apenados e investir em recurso para melhorar o sistema  e minimizar pelo ou menos a super lotação no presídios e folgar a população carcerária que investe muito pouco que é responsabilidade do governo que tem feito muito pouco a cada governo que se passa como é o governo do PT.


E Isaias ousadamente diz: Fui achado pelos que não me buscavam, Fui manifestado aos que por mim não perguntavam .                ROMANOS 10/20 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

SISTEMA PRISIONAL ARGENTINO ENTRE OS MELHORES DE AMERICA

Sistema penitenciário da Argentina é um exemplo de boas práticas

23 de novembro de 2011 - Desde 2003, a Argentina vem implementando uma série de medidas para melhorar o sistema penitenciário do país. Oito anos depois, o país acaba de se tornar uma referência para outros países do mundo. A avaliação está presente em relatório elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, finalizado na quinta-feira,  17 de novembro.
De acordo com o relatório, "a saúde e a qualidade de vida das pessoas em prisões - sob sua jurisdição - tem se tornado uma clara prioridade da administração penitenciária" da Argentina. O documento aponta que houve avanços "impressionantes" nos programas de saúde e de promoção da igualdade de gênero nas prisões federais, em comparação às observações realizadas em 2008.
O relatório, conduzido pela Especialista Sênior da Unidade de HIV do UNODC, Fabienne Hariga, apontou que "desde 2008 houve uma importante reforma no sistema penitenciário, que inclui maior atenção às necessidades de mulheres, mães vivendo com seus filhos, jovens adultos, mulheres estrangeiras, transgênero, homosexuais e mulheres idosas".
"Tudo isso incluiu a implementação de programas para prevenir a violência e o suicídio; ao mesmo tempo que a reforma do programa de saúde tem uma mudança de paradigma do olhar médico para um olhar integral da saúde", aponta o relatório.
De acordo com o documento, "o novo enfoque da saúde nas prisões é global, baseado no conceito de promoção da saúde, abordando o ambiente, a pessoa, o sistema e os serviços". Entre os exemplos a serem seguidos por outros países, está o Programa Cultural implementado nos estabelecimentos federais de detenção.
A missão das Nações Unidas percorreu os presídios federais argentinos em julho deste ano para monitorar a avaliação iniciada em 2008 sobre as melhorias dos programas de saúde, incluindo a prevenção e o tratamento da dependência de drogas e do HIV/Aids, implementados na Argentina pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos e o Serviço Penitenciário Federal.

Entrega o teu caminho ao senhor ;confia nele ,e ele tudo fara     SALMOS  37/5