O governo da Áustria apostou em um projeto polêmico para
recuperar presidiários de todo o tipo e garante que está dando
certo: o presídio de luxo. O Centro Penitenciário de Leoben é a
mais moderna e luxuosa cadeia do mundo
Nele há uma biblioteca com 30 mil livros em mais
de 20 línguas, academia de ginástica com equipamentos modernos,
ginásio de esportes com piso de madeira envernizada, sala
recreativa com várias mesas de jogos, entre outras regalias.
Tudo isso e muito mais no alto de uma colina que fica coberta de
neve no inverno na Áustria.
Parece um belo hotel cinco estrelas, mas tem
alguns detalhes que os diferem. Os muros são de concreto e têm
20 metros de altura. Sobre eles, rolos de arame farpado. Por
todo lado, há câmeras de vigilância e guardas de olho 24 horas
por dia.
O Centro Penitenciário de Leoben nasceu baseado no
lema de “Punir sem humilhar”. A idéia das autoridades austríacas
é tratar os presos com respeito para que eles possam retribuir
na mesma moeda dentro dela e, principalmente, do lado de fora,
quando voltarem à liberdade.
O chefe do sistema penitenciário austríaco
explica: “Todos os presos que passam por aqui, sem exceção, se
reintegram mais facilmente à sociedade. Por isso nosso lema é
'respeito em troca de respeito'. Se os tratarmos feito
animais, um dia soltaremos animais”.
As celas mais parecem apartamentos, com TV,
frigobar, cama arrumada e sistema de aquecimento central. Os
detentos até recebem aulas de música. Um rapaz, preso por
tráfico de drogas, reconhece: “prestar contas com a justiça aqui
é outra coisa”.
Mas o diretor vai logo avisando que a vida dos
presos não é fácil. “Isso é uma prisão, aqui eles estão sem
liberdade. Nisso, nossa cadeia não difere das outras. A
diferença é que aqui não temos casos de agressões, rebeliões,
nada disso”.
As visitas, por exemplo, são totalmente vigiadas.
Em uma sala, o advogado conversa com seu cliente, e em outra,
funcionários do sistema judiciário austríaco monitoram tudo, até
o áudio.
Uma agente explica que as conversas só podem durar
30 minutos e o próprio computador corta a comunicação entre o
preso, que fica de um lado de um vidro, e os parentes, do outro
lado. Portanto, não tem prorrogação. E se ela ouvir qualquer
coisa que possa parecer ilegal, basta apertar um botão e a
conversa está encerrada.
Somente presos com histórico de bom comportamento
podem receber visitas íntimas. Nesse caso, há mordomia: a suíte
tem até forno de micro-ondas. E pra não quebrar o clima do
casal, em vez de grades, aqui as janelas tem vidros a prova de
fugas. Se o casal tiver filhos pequenos, eles podem brincar na
sala ao lado. “Eu reconheço que se trata de uma prisão
especial”, diz um presidiário, “mas eu prefiro a liberdade”.
O preso explica que toda essa mordomia de Leoben
não sai de graça. Ele mesmo trabalha no restaurante dos guardas
da prisão. E todos os outros detentos também trabalham e pagam,
como se fosse em um hotel, para estar no local. A maioria monta
produtos eletrônicos para uma das empresas locais que patrocinam
a prisão. Outros presos recolhem a neve, cuidam da limpeza, e
assim por diante.
“É claro que no Brasil também daria certo”,
garante o diretor. “Mas não dá para sair de um sistema penal
arcaico diretamente para algo assim. Os presos, certamente, não
absorveriam isso como algo a ser respeitado. É preciso mudar aos
poucos, como estamos fazendo na Áustria.”
Funcionando há 2 anos, o Centro Penitenciário de
Leoben passou no teste. Agora o governo austríaco já pensa em
aplicar as mesmas mudanças nas outras prisões do país.
Assim que,se meu pai vos carregou de um jugo pesado,ainda eu aumentarei o vosso jugo;meu pai vos castigou com açoites,porem eu vos castigarei com escorpiões. 1REIS 12/11
O nosso pais arrecada muitos impostos e tem condições de melhorar o sistema penitenciário até mesmo fazer igual sim a este mas a corrupção come estes impostos e as empreiteira pedem um valor muito alto para qualquer obra. Desse jeito o Brasil não consegue avançar é um pena até mesmo a constituição atrapalha dificultando na questão do trabalho do preso que o estado gasta em media 3.000,00 para manter o detento e se o detento trabalhar ainda tem que receber 1/4 do salário e redução da pena. O cidadão faz a merda ai fora e nós pagamos para guardar ele. Eles teriam que ser mão de obra para construção em obras públicas sem remuneração afinal canhão comida, medico e ficar sem produzir só dando despesas e trabalho não é o caminho para a recuperação.
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