segunda-feira, 13 de maio de 2013

1948 - 2013 65 anos de Israel!! E APARECEU O SENHOR A ABRÃO , E DISSE : A TUA DESCENDENCIA DAREI ESTA TERRA . Gênesis 12/7

O Estado de Israel comemora 65 anos de existência. O seu povo tem quase seis mil. Uma saga de amor a um pedaço de terra, que o tempo não conseguiu apagar, desde o patriarca Abrão aos dias de hoje, quando oito milhões comemoram pelas ruas o dia da independência.
O livro Gênesis, do Velho Testamento, conta os fatos. Deus disse para Abrão: “Pegue tuas coisas, tua gente e busque a terra que Eu te indicarei”. Isso ocorreu em 1948 do calendário hebreu. O tempo passou. Rei David proclamou Jerusalém como sua capital, há mais de três mil anos. Salomão, seu filho, o sucessor, construiu o primeiro templo sagrado para o povo de Israel. Invasores o destruíram. Herodes o reergueu. Os romanos o derrubaram em 70 d.c.
Veio a diáspora, o povo disperso pelo mundo. A tradição fazia com que a lembrança, nostalgia seguisse viva. Em casamentos, o noivo dizia: “Se eu me esquecer de ti, oh Jerusalém, que cortem minha mão direita”. O povo de Israel errou pelo mundo. Viveu perseguições racistas e religiosas. Foi estrangeiro em todos os lugares por onde passou.
Em 1894, jornalista de Budapeste que trabalha em Viena, Theodor Zeev Herzl, viaja a Paris para cobrir pauta sobre suposto caso de traição militar. O oficial Alfred Dreyfus era acusado de vender informações aos alemães. Os franceses gritavam pelas ruas: “Morte aos judeus”.
Theodor Herzl ficou chocado. De origem judaica, estava afastado de suas raízes. O choque de identidades veio como avalanche e, como resultado, ele escreveu o livro “Judenstaat”, O Estado dos Judeus (Traduzido para o português como O Estado Judeu). Inspirando-se na auto determinação dos povos e acreditando que, apenas em uma pátria judaica, não haveria mais perseguições, Herzl começou o movimento que ganhou o nome de Sionismo, o retorno a Sion, monte localizado em Jerusalém.
Herzl morreu em 1904. Os congressos sionistas, iniciados em 1897, seguiram. Os judeus, que sempre estiveram presentes na sua terra, sendo maioria nas cidades sagradas como Jerusalém, Hebron e Sfat, começavam a receber seus patrícios de todas as partes do mundo, principalmente da Europa Oriental, inicialmente.
O Mandato Britânico, que durou 30 anos, terminou em 1948. Em novembro de 1947, houve partilha da região em dois países: árabe e judeu. Os primeiros não aceitaram a decisão da Liga das Nações. Os segundos, sim. Começou a Guerra de Independência, que durou dois anos. Em 14 de maio de 1948, David Ben Gurion proclamou a fundação do Estado de Israel, democrático e independente.
Outras guerras vieram. O território israelense aumentou e diminuiu. Israel fez acordos de paz com Egito, em 1979, e Jordânia, em 1994. Terras foram entregues aos vizinhos egípcios e palestinos. No primeiro caso, encontrou-se a solução. No segundo, não.
Assim como no casamento judaico, o momento de felicidade não apaga a tristeza e a saudade. Um dia antes do comemorar o Dia da Independência com atos oficiais, desfiles e churrascos, os israelenses lembram os soldados caídos em combates e atentados no
Yom Hazikaron (dia de lembrança). A data mais triste do ano antecede a mais feliz. Como Israel segue o calendário lunar, o dia muda na primeira estrela. O fim de uma cerimônia marcada de saudade e dor, inicia uma chuva de fogos, com festa, dança e cantorias.
Uma semana antes do Dia da Lembrança, há o Yom Hashoa, em memória das vitimas da barbárie nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Em ambas datas, por todo Israel, som de sirene ecoa e todos param, ficam em silencio e refletem. Pensam nos que foram e pedem pelos que ainda virão a um estado que foi dos seus ancestrais e será dos seus descendentes. Se Deus quiser.

; E EM TI SERÃO BENDITAS TODAS AS FAMILIAS DA TERRA.  Gênesis 12/3

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