Enquanto o Rio Grande do Sul se debate com a situação caótica do Presídio Central, em Porto Alegre, e de várias outras casas prisionais gaúchas, sai de Taquara um exemplo que poderá servir para todo o Estado. Uma parceria entre a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a iniciativa privada faz com que todo os presos do regime fechado de Taquara trabalhem. A medida diminui a tensão tradicionalmente vivenciada em ambientes como os presídios.
Os 160 presos que atualmente estão cumprindo pena no regime fechado em Taquara estão trabalhando na produção de chaveiros (foto), fivelas, botons e fechos. Ao todo, a produção chega a seis milhões de peças por ano. O som na cadeia lembra o da produção de uma indústria, já que toneladas de metais são movimentadas diariamente para entregar os produtos no prazo estipulado pelo empresário. Contudo, o ambiente em nada lembra o bater de cadeados e grades.
Para o administrador da casa prisional, Evandro Oliveira Teixeira, a parceria com a iniciativa privada representa uma vitória também para a sociedade, não só pela renda que os presos ganham, que é revertida para ajudar no sustento da família, como para promover a paz no ambiente da cadeia. Mesmo sofrendo com rotineiras interdições, devido aos problemas de infraestrutura, o Presídio de Taquara não registra, há um bom tempo motins, o que pode ser reflexo da ocupação dos apenados. “Não houve mais registro de ocorrência de indisciplina”, enfatiza Teixeira, acrescentando que o foco da casa prisional é investir na inserção social, acreditando no trabalho prisional.
Conforme um dos presos de 32 anos, a oportunidade de trabalhar junto ao Presídio de Taquara dá a chance de o apenado se redimir da culpa que sente por ter cometido algo errado contra a sociedade.
AQUELE QUE FURTAVA , NÃO FURTE MAIS ; ANTES TRABALHE , FAZENDO COM AS MÃOS O QUE É BOM....
EFESIOS 4/28
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