O jornal O Dia ou o Extra traz uma
matéria, uma divergência entre o Governo do Estado por meio do
Comandante-Geral da Polícia Militar e o Ministério da Justiça. Qual a
razão da divergência? Um relatório do Ministério da Justiça diz que, no
ano de 2011, morreram em ato de serviço 108 policiais militares, e que
outros 198 foram lesionados. Não sabemos a extensão das lesões. Sei que,
em muitos casos após a lesão, também o policial militar vem a falecer.
Mas qual a natureza da divergência?
Reage o Estado dizendo que o Ministério da Justiça não informou a
verdade, porque em ato de serviço o número foi muito menor, isto é, o
fato de 108 policiais terem sido assassinados, não surpreende. A grande
questão é que reage, querendo dizer que a morte não se deu em ato de
serviço nem se discute se foi em consequência do serviço. Pelo simples
fato de ser policial militar ou se foi em virtude de alguma vingança.
Não. Se o policial morreu fora de serviço, é menos relevante. Mas na
próxima semana voltarei a este tema.
Sr. Presidente, há alguns dias, o
chamado Afro-Reggae do Sr. José Júnior completou 20 anos. E durante a
comemoração, alguns dados foram divulgados. Aliás, dados que foram
subestimados, primeiro dizendo que o Afro-Reggae tem uma receita –
obviamente oriunda de recursos públicos – de 20 milhões para tocar 30
projetos.
Não sei se a receita divulgada
corresponde à verdade. Inclusive, o Sr. José Júnior reagiu à expressão
de chamar o Afro-Reggae de holding, porque são três braços ou mais com o
mesmo nome, com endereços diferentes, isto é, razão social diferente,
com endereços diferentes, mamando nas tetas dos Governos. Isto é, o Sr.
José Júnior é um grande malandro patrocinado com recursos públicos,
desenvolvendo atividades nem todas conhecidas, mas com resultados
conhecidos porque pífios, isto é, o AfroReggae vive da mentira e o Sr.
José Júnior vem enriquecendo escandalosamente às custas de recursos
públicos.
Mas, Sr. Presidente, ao comemorar 20
anos, o Sr. José Júnior procurou uns instrumentos que dispõe,
especialmente o patrocínio de uma certa mídia que insiste em ocultar a
verdade da opinião pública, volta o Sr. José Júnior, aliás agora sem a
mesma repercussão da orquestração promovida pelo Sistema Globo um ano
atrás, a fazer insinuações ou denúncias contra o Pastor Marcos Pereira e
o projeto social desenvolvido pelo Pastor. Mas pelo menos diz que já
teve uma parceria com o Pastor Marcos Pereira. Aliás, foi uma espécie de
caroneiro, pegou carona no trabalho social desenvolvido pelo Pastor
Marcos Pereira. Até aí já seria revoltante, mas procura dizer o Sr. José
Júnior que ele anda em carro blindado a ele cedido por uma instituição
bancária e não diz qual foi. Receoso, dentre outras coisas, de eventual
agressão que poderia ser originada do Pastor Marcos Pereira. Deixa ele
de dizer do envolvimento que tem com figuras conhecidas ligadas ao crime
organizado, incluindo o tráfico de entorpecentes. Ele procura atribuir a
outro, aquilo que é o seu procedimento, o seu envolvimento.
E aí, Sr. Presidente, não é possível
silenciar porque exatamente um ano atrás, em fevereiro do ano passado, o
Sr. José Júnior orquestrou denúncias contra o Pastor Marcos Pereira que
resultaram em inquérito policial, isto é, a Polícia Civil está
investigando tudo aquilo que foi denunciado, aliás também com a
participação do Ministério Público.
Felizmente esta Casa se distanciou desse
imbróglio, pelo menos aqui a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e
Cidadania não encontrou espaço para patrocinar a insanidade do Sr. José
Júnior.
Sr. Presidente, passado um ano as
investigações não foram concluídas, e o que diz a legislação sobre o
inquérito policial? Aliás, o Sr. José Júnior também desenvolve um
projeto em parceria com a Polícia Civil – papo responsa. Ele consegue se
infiltrar nas instituições, se utilizando da força que dispõe, do
patrocínio da mídia, causar constrangimentos. Existe certo receio em
fazer denúncias contra o Sr. José Júnior. Mas imaginar que ele mobilizou
o aparato do Estado – o Ministério Público e a Polícia Civil – para
investigar as denúncias que fez. Mas, passado – um ano -, qual a razão
da morosidade? Por que as investigações não foram concluídas? O pastor
Marcos Pereira foi vítima porque pessoas da família, pessoas em torno do
trabalho por ele realizado, foram convocadas para prestar depoimento.
Uma situação surpreendente que – só nos modelos fascistas conhecidos
pela humanidade – se tem notícia. Por que não há uma conclusão das
investigações? Por que ao invés de investigar falsas denúncias levadas a
efeito pelo Sr. José Junior não é este o investigado? Porque ele tem
uma trajetória conhecida de envolvimentos conhecidos.
O SR. PRESIDENTE (Roberto Henriques) – Conclua, por favor, Deputado Paulo Ramos.
O SR. PAULO RAMOS – E ainda mama nas
tetas do Governo. O comportamento dele, fazendo falsas denúncias,
transtornando a vida de uma pessoa e de uma instituição religiosa,
mobilizando a máquina do Estado, já esse procedimento é em si criminoso.
Mas ele continua surfando, não se sabe até quando. Portanto, Sr.
Presidente, concluo dizendo que venho a esta tribuna para exigir, pelo
menos, a conclusão das investigações, a divulgação dos resultados,
porque tenho certeza absoluta de que nada foi provado que pudesse dar o
mínimo, a mais longínqua razão ao Sr. José Junior.
Mas quero também manifestar a minha
solidariedade ao pastor Marcos Pereira. Que ele não desista, que ele
persevere com o seu trabalho, mesmo sendo vítima de falsas acusações, de
perseguições descabidas, que ele persevere. Porque o trabalho social
por ele desenvolvido tem apresentado belíssimos resultados, muito
superiores a qualquer invenção, a qualquer resultado que venha a ser
apresentado pelo Sr. José Junior, com o AfroReggae, porque tudo não
passa de uma trama, de uma orquestração que, infelizmente, encontra eco
em alguns setores que deveriam se fazer respeitar.
O JUSTO E LIBERTADO DA ANGUSTIA E VEM O IMPIO PARA O SEU LUGAR .
Probérvios 11/8
O JUSTO E LIBERTADO DA ANGUSTIA E VEM O IMPIO PARA O SEU LUGAR .
Probérvios 11/8
Nenhum comentário:
Postar um comentário