Formado em História, o baiano radicado em Curitiba, Muritiba trabalhou como agente penitenciário no Paraná enquanto estudava cinema. Foi a partir dessa experiência que pôde retratar o universo do sistema prisional, recebendo todo o apoio do Departamento de Execução Penal (Depen), vinculado à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju).
Segundo o diretor, a obra trata da liberdade atrás das grades e busca desmitificar o sistema e mostrar as relações humanas dentro da penitenciária. “A mídia mostra o agente e a penitenciária sempre como truculentos e corruptos. Não é bem assim. Existem sopros de humanidade ali dentro e muitas vezes eles estão nas relações que se estabelecem entre agentes, presos e familiares”, afirma Muritiba. “O preso também é capaz de sentimentos humanos, como gostar de futebol, capoeira ou esperar ansiosamente pelo dia da visita do filho”.
O filme Pátio, com duração de 17 minutos, já recebeu o prêmio de Melhor Curta-Metragem do Festival Internacional de Documentários de São Paulo É Tudo Verdade, e ganhou o Prêmio Aquisição Canal Brasil. O filme anterior de Aly Muritiba, A Fábrica, chegou a ser pré-selecionado para o Oscar de Melhor Curta-Metragem.
OUVI ISTO , VÓS QUE ANELAIS O ABATIMENTO DO NECESSITADO ; E DESTRUIS OS MISERÁVEIS DA TERRA. Amós 8/4
Me arrepiei de ler esta reportagem.Acredito mesmo que haja agentes com honradez e compaixão ao próximo. Deus os abençoe.
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