quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A 10 ANOS DOS CRIMES,SUZANE VON RICHTOFEN DISPUTA HERANÇA COM SEU IRMÃO

Suzane von Richtofen e irmão disputam metade da herança

TERRA 31/10/2012 10h19
Mesmo depois de ter planejado a morte dos pais em outubro de 2002, Suzane von Richtofen, 28 anos, disputa a metade da herança que caberia a ela com o irmão Andreas, 25 anos. Os bens da família estão avaliados em mais de R$ 11 milhões, entre dinheiro em contas bancárias e imóveis. Todos os bens estão bloqueados pela Justiça, inclusive a casa em que ocorreu o crime, que permaneceu fechada nos últimos 10 anos, e está avaliada em cerca de R$ 2 milhões.
Em fevereiro do ano passado, a Justiça decidiu que a jovem não tem direito aos bens por ter participado da morte dos pais. Como o dinheiro da família foi considerado a principal motivação do crime, foi decidido em primeira instância que ela é "indigna de receber a herança". Os advogados de Suzane recorreram e o caso segue em análise da Justiça.
Uma nova decisão deve sair nos próximos dois anos, mas ainda assim há possibilidades de novos recursos. O irmão de Suzane, Andreas von Richtofen é estudante de química na Universidade de São Paulo. Nestes dez anos, falou sobre o crime apenas no julgamento, onde foi ouvido como testemunha.
Na ocasião, disse que era muito apegado à irmã, mas, em um determinado momento, depois do crime, já não conseguia nem mais olhar para ela. "Ainda está difícil aceitar uma atitude dessas". "Se ela diz que tanto me ama, porque fez isso?", perguntou. Andreas conta que o tempo todo Suzane tentou atrapalhar o inventário dos bens dos pais e que ela mandou contar até os talheres da casa, para que nenhum objeto fosse retirado sem seu consentimento. "São recursos e mais recursos e o inventário não sai do lugar", disse ele, em juízo.
O crime
Suzane chegou em casa - no bairro do Campo Belo, zona sul da capital paulista -, por volta da 0h15 do dia 31 de outubro de 2002 acompanhada pelo namorado Daniel Cravinhos, na época com 21 anos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos, então com 26. Segundo a investigação da polícia, ela subiu até o quarto dos pais e deu sinal verde para que os dois fossem ao piso superior do sobrado, onde os pais - Manfred e Marisia Richtofen dormiam.
A materialização do crime foi apresentada quatro anos depois, durante o julgamento dos reús, em fotos da perícia e do Instituto Médico Legal, que mostraram corpos desfigurados e o real tamanho da tragédia. O casal foi espancado com bastões até a morte. A mãe de Suzane ainda passou por um processo de estrangulamento.
Condenação
Após quase quatro anos do assassinato do casal, Suzane e os irmãos Cravinhos foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado. A soma total das penas dos três condenados chega a 115 anos de reclusão. Nenhum deles pode recorrer da sentença em liberdade.
Suzane foi condenada a 19 anos e seis meses pela mãe e 19 anos e seis meses pelo pai - um total de 39 anos de reclusão, mais 6 meses de detenção e 10 dias de multa por fraude processual. Daniel, a 19 anos e seis meses pela morte de Manfred e 19 anos e seis meses pela morte de Marisia - total de 39 anos de reclusão e seis meses de detenção.
Cristian Cravinhos foi condenado a 18 anos e seis meses pela morte de Marísia e 18 anos e seis meses pela morte de Manfred - 38 anos de reclusão mais seis meses de detenção. Os dois irmãos também foram condenados a seis meses de detenção mais 10 dias de multa por fraude processual.
Os condenados ouviram a sentença de pé, em frente ao juiz. Cristian estava ao centro, Daniel à esquerda e Suzane à direita. O policiamento da sala de julgamento foi reforçado por cerca de 20 policiais militares.
O julgamento de Suzane e dos irmãos Cravinhos, realizado no Fórum da Barra Funda, durou cinco dias. No total, foram quase de 56 horas de julgamento, em julho de 2006.


Acreditamos na recuperaçao dos presidiarios e os apoiamos ; sempre que eles demonstrem sinais de arrependimento.
Suzane se torno evangelica no presidio de Tremembe,inclusive pregadora da palavra ,porem não basta se dizer evangelica e não mostrar frutos do seu arrependimento, por tão brutal crime envolvendo seus pais.
A disputa pela herança com o seu irmão caçulo mostra poucos indicios de mudança de caráter e ponto de vista ,que a levou a planejar junto com os irmãos Cravinhos o assessinato de seus proprios pais.
E evidente o amor ao dinheiro que ainda a aprisiona ,e que a desacredita diante a opinião publica e inclusive nos faz duvidar de sua verdadeira conversão
Deus verdadeiramente não se deixa escarnecer e ele bem conhece a intençao do coração de Suzane.

SEMEADORES DE ESPERANÇA

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males. 1 Timoteo 6/10


3 comentários:

  1. Excelente Matéria Hugo
    Abraços. Edson Grothe

    ResponderExcluir
  2. O objetivo a ser alcançado em ter assassinado os próprios pais é o tal do dinheiro. Se conseguirem a metade dessa herança significa que o objetivo foi alcançado. Eu, particularmente, gostaria que as nossas leis fossem muito rigorosas e impiedosas, principalmente em se tratar de assassinato, matricídio e patricídio. Na minha opinião ela não deve ter esse dinheiro, deve sair da cadeia, após cumprir toda a pena, como mais uma "pé rapado" - sem nada. É a consequência do pecado. Afinal, o que plantamos não é o que colhemos? Ela deve estar ciente disso desde o momento em que PENSOU em praticar o ato cabulosamente absurdo. RIGOR DA LEI NELA - É O QUE DEUS ASSINARIA EMBAIXO! Deus perdoa o pecador, mas as consequências do pecado ficam e devemos encará-las.

    ResponderExcluir
  3. Tenho muita pena dessa moça... matar os próprios pais por dinheiro, quando se arrepender de verdade chorará por muitos dias, mas que Deus tenha piedade dela, por que não estava em perfeito juízo ao cometer uma crueldade tão grande contra os progenitores.
    Mas, ela não deveria ganhar nenhum centavo dessa herança, seria um absurdo!

    ResponderExcluir