terça-feira, 23 de abril de 2013

PRESIDIOS DE SEGURANÇA MAXIMA: Veja como funcionam no Brasil.

Os presídios de segurança máxima no Brasil seguem os mesmos padrões dos Supermax – presídios de segurança máxima norte americanos. Porém, em nosso país, eles são utilizados para os presos passarem uma temporada máxima de dois anos, e não para o cumprimento total da pena, como acontece nos Estados Unidos. No post de hoje, vamos entender como funciona a tecnologia do sistema de segurança dos presídios considerados de segurança máxima!



A fórmula da segurança máxima é composta por duas bases: tecnologia e concreto! Com uma grande estrutura física e equipamentos de segurança e monitoramento avançados, esses presídios garantem a total reclusão de seus presos. A seguir, segue as suas principais características:

1. Celas: as celas são todas individuais e possuem sete metros quadrados cada. São compostas por uma cama, uma pia, um sanitário, uma mesa, um banquinho e um chuveiro. O importante é que quase tudo é feito de concreto, o que aumenta a segurança.

2. Entrada: não é qualquer pessoa que tem autorização para visitar um presídio de segurança máxima. Apenas parentes dos presos possuem esse direito. Porém, eles precisam fazer um cadastro antes de realizar qualquer visita.

3. Camadas de concreto e chapas de aço no terreno: com os materiais que os presos têm acesso dentro desses presídios, cavar um túnel é uma tarefa complicada. Mas, para reforçar a segurança, todo o terreno é coberto por uma camada de concreto com cerca de um metro de espessura. Além disso, esse concreto é revestido por chapas de aço ultrarresistentes.

4. Banho de sol: o banho de sol acontece em um pequeno espaço cercado por muros com 7 metros de altura. Com o objetivo de evitar rebeliões, somente grupos de no máximo dez presos saem das celas ao mesmo tempo para o banho. O horário diário dessa atividade também varia.



5. Contato com os visitantes: o contato entre o preso e os visitantes, sejam parentes ou advogados, acontece em um local conhecido como parlatório. Nele, um vidro blindado separa o preso do visitante e a conversa acontece, obrigatoriamente, através de um interfone.

6. Sinais telefônicos: Nos presídios de segurança máxima, ninguém pode entrar portando aparelhos de telefone celular, inclusive os agentes penitenciários. Porém, em todo o pátio existem aparelhos eletrônicos que emitem ondas de frequência similar a dos celulares, o que deixa a região sem o serviço de telefonia.

7. Vigilância: esses presídios geralmente possuem quatro guaritas, uma em cada extremidade do terreno. Nessas guaritas, agentes armados com fuzis de alto calibre ficam observando 24 horas os presos. Na parte de cima dos paredões, existem corredores de concreto que servem como uma passarela para que os agentes possam ficar circulando e observando todo o terreno.

8. Câmeras de segurança: Câmeras de vigilância estão presentes em todos os lugares dos presídios, como corredores, celas e pátio. O detalhe é que grande parte das câmeras são microcâmeras escondidas, e servem não só para vigiar os presos, mas também para escutar as conversas que eles mantêm com os agentes penitenciários.

Em resumo, a questão da segurança nos presídios de segurança máxima no Brasil e no mundo conta com a união da tecnologia avançada, do planejamento eficiente e de uma boa infraestrutura.


LEMBRAI-VOS DOS PRESOS.  Hebreus 13/3

Nenhum comentário:

Postar um comentário