sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PRESOS FAZEM LIMPEZA EM BRASILIA

Cerca de 80 homens devem trabalhar até esta quinta para recolher o lixo.
Presos disseram acreditar que a iniciativa ajuda na reintegração social.

 
Presidiários recolhem o lixo nas áreas próximas a margem. (Foto: Vianey Bentes ) 
Presidiários recolhem lixo próximo da margem do lago nesta
quarta-feira (12) (Foto: Vianey Bentes/G1 )
 
Um grupo de 80 presidiários trabalhou na manhã desta quarta-feira (12) na limpeza das margens do Lago Paranoá, em Brasília. A iniciativa foi da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). O projeto prevê o recolhimento de lixo em cinco pontos na margem: Pontão, Ponte JK, Ponte das Garças, Ermida Dom Bosco e Barragem.
A limpeza começou nesta quarta-feira (12) e só deve terminar na quinta-feira (13). Os resíduos recolhidos durante a limpeza passarão por uma triagem e serão distribuídos para cooperativas de catadores e para projetos de reciclagem.
Para um dos coordenadores do projeto, Rildo Marques, além da limpeza do lago, existe um objetivo de reintegração social dos presidiários. “Trabalhamos para manter o lago limpo e também para trazer esses homens de volta à sociedade.”
Roney Santana trabalhando na limpeza da margem do lago (Foto: Vianey Bentes) 
Roney Santana trabalhando na limpeza da
margem do lago (Foto: Vianey Bentes/ G1)
De volta ao trabalho
Presidiários disseram à reportagem do G1 que a ideia é boa tanto para a reintegração social e quanto para a conservação do Lago Paranoá.

Thiago Augusto, 23 anos, que está  preso pelo crime de tráfico de drogas, disse acreditar que a atividade é importante para a transformação dos presos. "Pela primeira vez estou dando o exemplo do que é correto se fazer."
Outro homem preso por tráfico de drogas, Roney Santana,  aprovou a limpeza do lago, mas cobra para que esses projetos aconteçam com mais frequência. "Esse tipo de coisa ocupa a mente. Afasta a gente da criminalidade. Temos de ter mais trabalhos como esse."
 

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