quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Aqui estão presos,os responsáveis pelo incendio de Santa Maria

Presidio Estadual  de Santa Maria  RS.

Envolvidos em tragédia em Santa Maria permanecem presos

Justiça negou pedido de revogação de prisão dos quatro suspeitos de envolvimento em incêndio




A Justiça de Santa Maria (RS) negou os pedidos de revogação da prisão temporária dos envolvidos no incêndio da boate Kiss. A decisão, tomada na terça-feira (5) pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada, da Comarca de Santa Maria, foi divulgada nesta quarta-feira (6). Os advogados dos suspeitos alegaram que a prisão de seus clientes seria inconstitucional.

O magistrado entendeu que a medida é necessária para que a polícia conclua a investigação dos fatos que desencadearam a tragédia e identifique os responsáveis.

— Ainda há diligências a serem realizadas, tais como acareações, buscas, reconstituições dos fatos, análise de documentos e perícias ainda por serem juntadas, reinquirições dos acusados e mesmo oitivas de novas testemunhas, bem como há circunstâncias do fato que não puderam ser esclarecidas no exíguo prazo em que os investigados se encontram presos.

Desde o dia 28 de janeiro, dois integrantes do Gurizada Fandangueira - o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor musical Augusto Bonilha Leão - estão presos temporariamente, assim como os dois sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann. Spohr, que permanecia internado em um hospital de Cruz Alta sob custódia da polícia, teve alta na noite de terça e foi encaminhado à Penitenciária Modulada de Ijuí. Todos ficarão na mesma prisão, mas em celas individuais e separadas, pelo período de 30 dias.



O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, aconteceu na madrugada de domingo (27) e deixou mais de 230 mortos e mais de cem feridos. O fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.

A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização dos bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.

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Ao entrar na boate Kiss, para socorrer as vítimas do incêndio, os integrantes da corporação se depararam com uma barreira de corpos.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo, descreveu a situação.

— Os soldados tiveram que abrir caminho no meio dos corpos para tentar chegar às pessoas que ainda estavam agonizando.

Presidio Estadual de Sta. Maria RS.
Esta é considerada a segunda maior tragédia do País depois do incêndio do Grande Circo Americano, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 17 de dezembro de 1961, o circo pegou fogo durante uma apresentação e deixou 503 mortos. 


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