Segundo informações do vice-diretor da penitenciária, Expedito Rocha, que coordena o projeto, a melancia colhida pelos presos foi plantada em uma área irrigada nas terras da penitenciária, onde os próprios detentos realizam o trabalho de agricultor.
"Nós temos hoje 11 detentos fixos, trabalhando nos projetos agrícolas que a unidade prisional desenvolve. Só que quando necessitamos de mais trabalhadores, outros presos do regime semiaberto atuam na plantação e recebem por diária", explicou Expedito Rocha, que também é técnico agrícola.
A colheta, que aconteceu na segunda-feira (30) e no feriado da quinta-feira (3), teve como destino abastecer os mercados de Natal e do Seridó. "As melancias foram vendidas para Natal e para a região do Seridó. Toda a produção de primeira qualidade mostra o compromisso e a seriedade do nosso trabalho com projetos que venham ajudar o preso a se manter e sustentar sua própria família", destacou.
Ainda conforme Expedito Rocha, o dinheiro arrecadado com a venda das melancias paga a mão-de-obra dos presos e mantêm novos investimentos da penitenciária em projetos de ressocialização.
"O dinheiro arrecadado com a venda dos produtos é direcionado para pagar o trabalho dos apenados e para novos investimentos e manutenção dos projetos já existentes. São 60% destinados aos presos e 40% à unidade prisional", explicou.
Atualmente, além do plantio de melancia, outras culturas agrícolas também estão sendo desenvolvidas nas terras do CPEAMN, entre elas o plantio de macaxeira, feijão e banana.
O QUE ADQUIRE ENTENDIMENTO AMA A SUA ALMA ; Provérbios 19/8a
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