Ganso o mais novo recurso dos presidios de Santa Catarina
Gansos vão reforçar a segurança nos Presídios de Santa Catarina
A administração do Presídio Santa Augusta, em Criciúma, tem um novo aliado à segurança da instituição. Conhecido popularmente como ganso sinaleiro, as espécies dessa ave têm uma característica bem específica: emitem sons altos quando percebem movimentações estranhas no ambiente em que vivem. Isso se deve ao seu instinto territorialista, ou seja, é uma tentativa de afastar invasores e defender seu território. Inclusive, eles atacam quando o "invasor" insiste em uma aproximação.
Na prática, quando usados para reforçar a segurança em unidades prisionais, como já é o caso do Presídio de Jaraguá do Sul e da Penitenciária São Pedro de Alcântara, em Florianópolis, os gansos auxiliam o trabalho de vigilância aos presos. No Presídio Santa Augusta, por exemplo, foram adquiridos dois casais de gansos sinaleiros e eles foram colocados de forma estratégica próximos dos muros da fábrica de lajotas instalada dentro da instituição. Nesse local, ficam os detentos que receberam autorização da Justiça para trabalhar de forma interna durante o dia.
"Coincidentemente ou não, é o local do Santa Augusta onde registramos o maior número de tentativas de fuga. Por isso os gansos foram colocados lá e tem até um pequeno açude para eles. É uma barulheira quando qualquer pessoa se aproxima, por isso já são usados em alguns presídios e a experiência tem dado certo. Se algum detento tentar fugir ou se algum objeto for arremessado para dentro do Santa Augusta, como drogas, celulares ou armas, nós saberemos através dos sons emitidos pelos gansos", explica o administrador do Presídio Santa Augusta, Jovino Zanelatto.
Ele afirma, também, que essas aves são mais agressivas do que cães de guarda, pois os cachorros, dependendo da forma de contato e agrado, podem se tornar mais dóceis, o que não acontece com os gansos, que são consideradas aves selvagens e não admitem aproximação de pessoas ou até mesmo de outros animais. "Vale ressaltar que esses gansos não substituem o trabalho humano, continuaremos com o mesmo número de funcionários para a realização das mesmas atividades, o que muda é que os gansos vão auxiliar o nosso trabalho", garante Zanelatto.
AQUILO QUE AS AUTORIDADES NÃO SÃO CAPAZES DE FAZER A NATUREZA ATRAVÉS DOS ANIMAIS É CAPAZ, PORQUE A NATUREZA É OS ANIMAIS SÃO OBRAS DAS MÃOS DE DEUS.
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