A possibilidade de ressocializar presos é uma realidade em Uberaba por meio do projeto Mão de Obra Carcerária, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, que tem convênio com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Um exemplo são as obras de reforma do Estádio Municipal Engenheiro João Guido (Uberabão), que conta com a presença de presos que estão em regime semiaberto.
O responsável por coordenar os projetos, Fábio Antônio da Costa, explicou como o trabalho é desenvolvido. Segundo ele, as secretarias solicitam a mão-de-obra e os presos são direcionados de acordo com a necessidade e também com a experiência profissional.
Fábio disse que a própria prefeitura oferece cursos dentro da penitenciária, voltados para a formação profissional de pedreiros, serventes, na área de jardinagem, com podas e manuseio de mudas no horto. Os detentos trabalham em reformas de praças (cerca de 16 desde janeiro deste ano), além de limpeza e conservação do prédio da Região Integrada de Segurança Pública (Risp), e também na reforma do antigo Cadeião, no Parque das Américas.
Há cerca de um mês, dez presos começaram a trabalhar nas obras do Uberabão, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, segundo o coordenador, é realizado um mutirão para acelerar os trabalhos, com cerca de 30 detentos.
Fábio Antônio explicou, também, que por ser um trabalho de ressocialização, a direção do estádio disponibiliza a cozinha e parte da alimentação, enquanto o restante é fornecido pela coordenação do projeto. Muitos preferem almoçar no local, apesar de terem o direito de ir em casa, comer com a família.
Com relação às obras do estádio, os presos-operários retiraram toda a grama, sendo que parte foi replantada no Centro de Treinamento do Uberaba Sport Club, enquanto outra foi destinada a recuperação do campo do Nacional Futebol Clube, onde os participantes do projeto também recebem alimentação. O restante da grama seguiu para o horto, para ser plantada nas praças da cidade.
Ontem, os presos estavam implantando o novo sistema de irrigação e drenagem do Uberabão. Além de aprender uma profissão, um incentivo, lembra Fábio Antônio, é que a cada três dias trabalhados o detento tem um dia reduzido na pena. Outras vantagens é que a prefeitura paga ¾ do salário mínimo, mais tíquete alimentação no valor de R$190, bem como oferece todo o apoio na área de assistência social, através da Seds.
O coordenador está otimista com os resultados do projeto, ressaltando que os problemas acontecem, sim, inclusive com eventuais fugas, porém a maioria acaba retornando por conta própria, para não ser penalizado com a regressão de pena
O SÁBIO TEME ,E DESVIA-SE DO MAL ...... Salmos 14/16 a
nobrissimo, louvavel!
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