Como parte do seu objetivo na reabilitação e ressocialização, a LEP determina que os presos tenham acesso a vários tipos de assistência, inclusive assistência médica, assessoria jurídica e serviços sociais. Na prática, nenhum desses benefícios são oferecidos na extensão contemplada pela lei, sequer a assistência médica--o mais básico e necessário dos três serviços--é oferecida em níveis mínimos para a maior parte dos presos.
Assistência Médica
Várias
doenças infecto-contagiosas tais como tuberculose e Aids atingiram
níveis epidêmicos entre a população carcerária brasileira. Ao negar o
tratamento adequado dos presos, o sistema prisional não apenas ameaça a
vida dos presos como também facilita a transmissão dessas doenças à
população em geral através das visitas conjugais e o livramento dos
presos. Como os presos não estão completamente isolados do mundo
exterior, uma contaminação não controlada entre eles representa um grave
risco à saúde pública. Segundo o relatório da CPI sobre os
estabelecimentos prisionais, o estado atual de assistência médica pode
ser descrito com uma palavra: "calamidade".
Cerca de 20% dos presos brasileiros têm AIDS
As cadeias estão superlotadas e a maioria dos detentos tem de 18 a 30 anos de idade. Segundo uma pesquisa realizado pelo Portal ODM, em 2005, a incidência de AIDS, diz que cerca
de 20% dos presos brasileiros estão contaminados com o vírus HIV. A
informação é da promotora de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos no
Rio Grande do Sul, Miriam Balestro. A situação dos presídios, segundo
ela, é caótica. Em alguns casos, doenças de pele
são tratadas com substâncias usadas para dissolver produtos químicos,
como a creolina, e há registros da adição de componentes que aumentam a
sensação de saciedade na comida dos detentos.
Dados do Ministério da Justiça indicam que o sistema carcerário brasileiro tem hoje um déficit de mais 210 mil vagas. Ao todo, são 505 mil presos ocupando 295 mil vagas em 1.771 presídios e cadeias públicas do país. E a maior parte dos presos (70%) é reincidente.
Os dados foram levados à
audiência pública pelo Sistema Penitenciário Federal,.
Dados
indicam que a população carcerária brasileira é jovem. Quase metade -
230 mil - tem menos de 30 anos, e 46% não completaram o ensino
fundamental. Como sugestão, Míriam Balestro propôs que haja a criação de
previsão orçamentária para políticas públicas em diferentes áreas, como
educação, saúde e segurança dos próprios presos. "Cada ente do Poder
Público é responsável por levar cidadania a pessoas encarceradas",
comentou.
As
reclamações dos presos sobre a ausência de assistência médica são
bastante freqüentes: "Eu tenho um dente que doi, mas não tem tratamento
aqui. Tudo que eles fazem é arrancar o dente fora". "Tem um médico aqui,
mas não tem remédio; eles não dão nenhum remédio". "Minha família me
traz remédio, senão eu não iria tomar remédio algum".
Os presos doentes do IAPEN
Os presos doentes do IAPEN são levados a Enfermaria do Presidio, em casos críticos que o presidio não tem como solucionar a doença, encaminha para o pronto socorro (HPS), Posto de saúde, clinicas especializada nas doenças especificas (AIDS, DST e outros) para receberem tratamento médico especializado. Ademais, mesmo os presos extremamente doentes quase sempre recebem tratamento externo, retornando ao presidio no final do dia devido à falta de segurança e de leitos hospitalares.
situação caótica nos temos visto e ouvido falar Só o Senhor Jesus para ajudar esse povo encarcerado. Precisamos mesmo levar a preciosa semente a este povo.
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