sábado, 14 de setembro de 2013

PENITENCIARIA CENTRAL DE PORTO ALEGRE , O MAIOR PRESIDIO DE AMÉRICA LATINA , PODERÁ SER DESATIVADA.

O governo do Estado avalia duas possíveis soluções para amenizar a superlotação do Presídio Central, em Porto Alegre, considerado um dos piores do País: desativar a casa prisional ou construir uma nova unidade no mesmo terreno com capacidade para 800 presos. Um dos projetos deve ser colocado em prática até o final de 2014.

As propostas foram apresentadas nesta quarta-feira pelo secretário da Segurança Pública, Airton Michels, em entrevista coletiva sobre a gestão do sistema prisional no Rio Grande do Sul. Michels reforçou que, somente para reformar a parte elétrica do Presídio Central, o custo seria de aproximadamente R$ 8 milhões - praticamente inviável, segundo ele.

Caso a proposta de levantar uma nova penitenciária no mesmo terreno seja aceita, a casa teria capacidade para abrigar no máximo 1,8 mil apenados. O custo para a obra seria de cerca de R$ 32 milhões. Segundo estimativas da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a população carcerária do Presídio Central atualmente é de 4,3 mil, em um espaço onde cabem pouco mais 2 mil presos. 


No início de maio, Michels anunciou o repasse de R$ 169 milhões, entre 2011 e 2014, para a criação de 4 mil vagas no sistema prisional no Estado. Com os investimentos, serão construídos presídios novos em Canoas, Charqueadas, Guaíba, Montenegro e Venâncio Aires. A aquisição de até mil viaturas também foi assegurada pelo secretário. Na ocasião, Michels já havia sinalizado a possibilidade de desativação do Presídio Central.


12 mil apenados trabalham no Estado

Conforme o titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Gelson Treiesleben, dos 29 mil presos que existem em todo o Estado, cerca de 12 mil atualmente estão trabalhando dentro ou fora dos presídios. Segundo ele, há convênios firmados com entidades interessadas em empregar apenados interesados na reinserção social.


No Central, os apenados em reformas executadas no próprio presídio. Treiesleben informou que na Colônia Penal de Charqueadas, na região Carbonífera, atualmente 150 presos estão trabalhando, dos 200 que vivem lá. Michels acrescentou ao dizer que 20 detentos do Instituto Penal de Viamão (IPV) trabalharam na construção da Arena do Grêmio. 

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS....   Hebreus 13/3

Um comentário:

  1. Estamos orando e pedindo a Deus que levante obreiros que visitem o mesmo e façam de CELA uma CÉLULA e também pelas famílias e Egressos de todas unidades do Sistema Penitenciário do Rio Grande do Sul, como este de PORTO ALEGRE !

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