O Centro de Inserção Social (CIS) de Jaraguá, na 7ª Regional Norte da Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus), comemora o alcance do índice de 100% da população carcerária local trabalhando. Segundo o coordenador do CIS de Jaraguá, Anderson Sousa Cirqueira Faria, assim que ele assumiu o cargo, foram necessárias algumas adequações para que as empresas pudessem ser instaladas no presídio. “Tudo isso foi possível com a união de forças do Governo do Estado, da prefeitura de Jaraguá, do Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho da Comunidade. Hoje, 100% dos presos estão trabalhando em nove frentes de serviços diferenciadas. Cada preso é selecionado de acordo com suas aptidões”, explica Anderson Sousa.
Detentos trabalhando
Milson Eurípedes da Silva, de 47 anos, cumpre pena no presídio de Jaraguá há oito anos. Há três ele trabalha na cozinha. “Eu já tinha trabalhado em churrascaria. Além de trabalhar na cozinha, aprendi a costurar também. Eu aprendi muita coisa aqui dentro, principalmente a respeitar o meu próximo. A Palavra de Deus foi decisiva. Quem criou a justiça foi o nosso Criador, por isso nós devemos respeitá-la. Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente. Hoje, se eu vir alguma pessoa fazendo algo errado, já sei aconselhá-la”, relata. Pelo trabalho o preso é beneficiado com a remissão da pena. A cada três dias trabalhados é reduzido um dia na pena. A remuneração varia de R$ 400,00 a R$ 500,00 por mês.
Milson Eurípedes da Silva, de 47 anos, cumpre pena no presídio de Jaraguá há oito anos. Há três ele trabalha na cozinha. “Eu já tinha trabalhado em churrascaria. Além de trabalhar na cozinha, aprendi a costurar também. Eu aprendi muita coisa aqui dentro, principalmente a respeitar o meu próximo. A Palavra de Deus foi decisiva. Quem criou a justiça foi o nosso Criador, por isso nós devemos respeitá-la. Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente. Hoje, se eu vir alguma pessoa fazendo algo errado, já sei aconselhá-la”, relata. Pelo trabalho o preso é beneficiado com a remissão da pena. A cada três dias trabalhados é reduzido um dia na pena. A remuneração varia de R$ 400,00 a R$ 500,00 por mês.
Valdivino Henrique de Camargo, de 44 anos, está no regime fechado há seis anos. Ele acredita que no final deste ano sua pena irá progredir para o regime semiaberto. “Há três anos eu trabalho como pedreiro. Agora, eu e outros colegas estamos reforçando o muro da unidade prisional. Eu já trabalhei fora também, na prefeitura, em creches e escolas. Assim é muito melhor porque eu estou conseguindo reestruturar a minha vida. Eu me sinto mais valorizado. O passado só trouxe sofrimento e eu não quero errar mais. Para o futuro, tenho o plano de fazer cursos de mestre de obras e também de informática”, sintetiza. Por meio de convênio firmado com a prefeitura, os detentos já reformaram escolas e fizeram a limpeza de áreas públicas do município. Recentemente os internos construíram uma quadra de esportes numa escola pública estadual.
Empresas instaladas
Atualmente, o CIS de Jaraguá conta com cinco empresas (quatro de Jaraguá e uma de Anápolis), funcionando nas dependências do presídio. A empresa da Anápolis, especializada em materiais para escritório, produz 15 mil pastas cartonadas por dia, utilizando mão de obra carcerária. Na confecção, que emprega 15 detentos, são produzidas 1,2 mil peças de jeans todos os meses.
Atualmente, o CIS de Jaraguá conta com cinco empresas (quatro de Jaraguá e uma de Anápolis), funcionando nas dependências do presídio. A empresa da Anápolis, especializada em materiais para escritório, produz 15 mil pastas cartonadas por dia, utilizando mão de obra carcerária. Na confecção, que emprega 15 detentos, são produzidas 1,2 mil peças de jeans todos os meses.
“O trabalho, como diz o ditado antigo, dignifica o homem. O fato de se sentir produtivo é imprescindível para a recuperação do cidadão. A Sapejus tem sempre participado conosco, amparando nossas necessidades e nossas solicitações foram atendidas. Nós não tivemos nenhuma fuga. Os incidentes dentro do cárcere são reduzidos porque eles ficam a maior parte dos dias envolvidos com o trabalho”, destaca Anderson Cirqueira. Ainda funcionam no presídio uma fábrica de cintos e uma marcenaria. Na cozinha, a comida também é preparada pelos internos. Os serviços de limpeza e manutenção, além dos cuidados com a horta, também ficam por conta dos reeducandos.
Educação de Jovens e Adultos (EJA) no presídio
A direção do CIS firmou parceria com a Secretaria da Educação, o que possibilitou a formação de turmas do programa deEducação de Jovens e Adultos (EJA) no presídio. A professora responsável pelo projeto, Rozinalva Lopes Victor, mais conhecida como Tia Rosinha, é servidora do Estado e implantou no presídio o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu me apaixonei por esse trabalho com os reeducandos. Eu trabalho por amor. Acredito que a reinserção começa com a educação. Daqui dois anos eu vou me aposentar, mas vou me tornar voluntária para continuar trabalhando aqui. Tem gente que pensa que aqui só tem animais selvagens e não é bem assim. Eles absorvem tudo o que ensinamos, em todas as áreas”, relata. A população carcerária do CIS de Jaraguá, entre homens e mulheres, é de 110 detentos no regime fechado, 25 no semiaberto e 16 no aberto.
NEM DE GRAÇA COMEMOS O PÃO DE HOMEM ALGUM , MAS COM TRABALHO E FADIGA .... 2Tessalonicenses 3/8
A direção do CIS firmou parceria com a Secretaria da Educação, o que possibilitou a formação de turmas do programa deEducação de Jovens e Adultos (EJA) no presídio. A professora responsável pelo projeto, Rozinalva Lopes Victor, mais conhecida como Tia Rosinha, é servidora do Estado e implantou no presídio o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu me apaixonei por esse trabalho com os reeducandos. Eu trabalho por amor. Acredito que a reinserção começa com a educação. Daqui dois anos eu vou me aposentar, mas vou me tornar voluntária para continuar trabalhando aqui. Tem gente que pensa que aqui só tem animais selvagens e não é bem assim. Eles absorvem tudo o que ensinamos, em todas as áreas”, relata. A população carcerária do CIS de Jaraguá, entre homens e mulheres, é de 110 detentos no regime fechado, 25 no semiaberto e 16 no aberto.
NEM DE GRAÇA COMEMOS O PÃO DE HOMEM ALGUM , MAS COM TRABALHO E FADIGA .... 2Tessalonicenses 3/8
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