Até o final de 2013, cerca de 1500 apenados estavam envolvidos em alguma atividade laboral. Desse total, 423 são remunerados, pelo Fundo Penitenciário (Fupen) e estão divididos em quase 40 convênios de trabalho. Se, ao final de 2014 a meta for atingida, cerca de 38% da população carcerária de Rondônia não estará mais atrás das grades, pura e simplesmente, mas sim, realizando alguma atividade que pode ser enquadrada no processo de ressocialização: como trabalho, estudo e outras ações. Hoje o estado tem aproximadamente 8 mil pessoas cumprindo pena.
Segundo o setor de reinserção social da Sejus, a meta para 2014 é dobrar este número e chegar a 3000 apenados envolvidos em atividades laborais, que inclui trabalho em órgãos públicos, em empresas privadas e também trabalhos internos nas unidades prisionais. Para isso, o governo pretende ampliar a quantidade de reeducandos nos convênios já existentes e buscar novos parceiros.
Segundo o setor de reinserção social da Sejus, a meta para 2014 é dobrar este número e chegar a 3000 apenados envolvidos em atividades laborais, que inclui trabalho em órgãos públicos, em empresas privadas e também trabalhos internos nas unidades prisionais. Para isso, o governo pretende ampliar a quantidade de reeducandos nos convênios já existentes e buscar novos parceiros.
Mesmo com número crescente de beneficiados, o trabalho de reinserção social ainda enfrenta dificuldades: o preconceito é uma delas. Rafael Arruda é um dos 10 beneficiados pelo convênio com uma gráfica de Porto Velho. Ele diz que é muito difícil conseguir emprego devido ao preconceito que existe contra ex presidiário.
“Essa iniciativa é muito importante. Enfrentamos muita dificuldade e preconceito para conseguir um emprego depois de passar pelo sistema (penitenciário). Espero que outras empresas também apoiem para dar oportunidade a outros detentos”, disse.
Para a secretária da Sejus, Elizete Gonçalves, o principal objetivo é devolver a dignidade para pessoas privadas de liberdade. “Eles estão cumprindo suas penas, pagando o que devem e logo estarão de volta à sociedade” Para Elizete, “nosso papel é devolvê-los em condições de trilhar um novo caminho e abandonar de vez o crime”.
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