Reeducandos do presídio de Posse, no Nordeste Goiano, deram início, no mês passado, à produção de tijolos e bloquetes em uma fábrica instalada no interior da unidade. Cerca de 600 tijolos /dia são produzidos na unidade produtiv.
A ação iniciativa é fruto da ação conjunta dos promotores de Justiça Diego Braga (Posse), Paulo Brondi (Campos Belos) e Douglas Chegury (São Domingos) em parceria com os presidentes do Conselho de Segurança de Posse, Antônio Reovaldo Roncen, e de Simolândia, Maria de Fátima Pereira; a presidente do Conselho da Comunidade de Posse, Dalvina F. Lima Altenhofen; e os agentes prisionais Marco Aurélio Pires Neres e Maurício Willian Paulo de Andrade.
A fábrica foi concretizada com cerca de R$ 10 mil oriundos da transação penal e integralmente aplicados na unidade produtiva. O valor foi usado para a estruturação de um galpão, compra de insumos para o início da produção e equipamentos de proteção individual (EPIs). A máquina para fabricação foi cedida pelo município de Posse, em regime de comodato.
A produção, segundo apontam os promotores, tem destinação fundamentalmente social, já que serão utilizados para a construção do abrigo de idosos e do novo Batalhão da Polícia Militar do município.
"No futuro, a ideia é que o excedente da produção seja vendido e a renda auxilie as famílias dos reeducandos que estão trabalhando", diz o promotor Diego Braga, que visitou a unidade de fabricação de tijolos.
Pelas horas de trabalho, os 10 reeducandos que estão atuando na fábrica serão beneficiados com a redução da pena.
Segundo os promotores, além dos benefícios para a sociedade, a iniciativa é fundamental para a ressocialização dos presos, que deixam de ficar ociosos e aprendem uma nova profissão.
Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
2 Tessalonicenses 3/10
Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
2 Tessalonicenses 3/10
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